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Saúde e Ciência Quarta-feira, 11 de Junho de 2025, 16:27 - A | A

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CUIDADO DOS BICHINHOS

5 doenças que podem acometer os ouvidos dos pets; saiba como identificar e tratar

Otites e outras infecções auriculares são comuns em cães e gatos e merecem atenção redobrada dos tutores para evitar complicações maiores

Assessoria de Imprensa

Os ouvidos dos pets são áreas delicadas e, muitas vezes, ignoradas na rotina de cuidados. Coçar demais, sacudir a cabeça com frequência ou se afastar ao menor toque na orelha podem ser sinais de alerta. Cães e gatos estão sujeitos a uma série de doenças que atingem o ouvido, e, quanto antes o tutor perceber que algo não vai bem, melhor.

Mesmo simples inflamações, quando ignoradas, podem evoluir para problemas mais sérios e dolorosos. Por isso, entender o que pode afetar a saúde auditiva dos pets é parte importante da prevenção.

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O que costuma afetar os ouvidos de cães e gatos?

Entre as doenças mais comuns, estão as otites, que se dividem de acordo com a região afetada:

Otite externa: é a mais frequente, principalmente em cães com orelhas caídas ou muito peludas, como Cocker Spaniel e Golden Retriever. A inflamação no canal auditivo causa coceira intensa, secreção escura, vermelhidão e até mau cheiro.

Otite média: surge quando a infecção avança e atinge a parte intermediária do ouvido. Além da dor, o pet pode perder o apetite ou apresentar dificuldade para manter o equilíbrio.

Otite interna: é o estágio mais grave e afeta o labirinto, comprometendo o senso de direção do animal. O tutor percebe mudanças no caminhar, cabeça inclinada ou até náuseas, o que exige atenção imediata.

Ácaros (otocariose): pequenos parasitas podem invadir o ouvido, especialmente em gatos. O animal coça sem parar, e a orelha fica repleta de uma secreção escura, parecida com borra de café.

Corpos estranhos: sementes, pequenas folhas ou insetos podem entrar nos ouvidos durante passeios. O incômodo aparece de forma repentina, com o pet tentando se livrar do objeto a qualquer custo.

Quando desconfiar de um problema?

Mudanças de comportamento são pistas valiosas. Um cachorro que passa a esfregar a cabeça no chão ou um gato que evita carinhos perto da orelha está, na prática, pedindo socorro. Outros sinais incluem secreção, sensibilidade ao toque, odor forte e orelha caída. Em casos mais avançados, o pet pode perder a audição parcial ou total.

Diante de qualquer suspeita, a consulta com o veterinário é o primeiro passo. Só o exame clínico permite descobrir a origem do problema e definir o melhor caminho de tratamento.

Tratamentos e cuidados que fazem diferença

Cada caso pede uma abordagem específica. Em situações mais simples, o veterinário pode recomendar apenas a limpeza do ouvido com soluções próprias. Já em quadros mais sérios, entram em cena medicamentos com ação antibiótica, antifúngica ou anti-inflamatória.

Quando o diagnóstico é otite externa, muitos profissionais indicam o uso do Easotic. O produto já reúne os três tipos de ação em uma única aplicação, o que facilita o tratamento e acelera o alívio dos sintomas. Como sempre, a orientação e o acompanhamento do veterinário garantem que o remédio seja usado de forma correta e segura.

Prevenir é sempre mais fácil que remediar

Alguns hábitos simples ajudam a manter os ouvidos dos pets saudáveis. Secar bem após o banho, evitar o uso de cotonetes, manter os pelos ao redor da orelha aparados e observar o comportamento do animal no dia a dia já fazem uma grande diferença.

Assim como a escovação dos dentes ou a proteção contra pulgas, o cuidado com os ouvidos precisa entrar na rotina. Pequenos sinais, quando levados a sério, podem evitar grandes problemas no futuro.

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