Autor da proposta que pretendia unificar as eleições municipais com o pleito de 2022, o senador Wellington Fagundes (PL), citou dados que apontam um possível aumento de casos da covid-19 após a eleição.
Em nota, ele disse que o estudo deve ser aprofundado, mas lamentou os números iniciais.
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“São dados que carecem de um aprofundamento. Tinha preocupação que isso pudesse acontecer, como de fato, a princípio, tudo indica que aconteceu. As eleições foram legítimas e não há o que contestar. Agora, devemos nos concentrar em evitar outras aglomerações, como as que ocorrem no final do ano. Muito triste tudo isso que estamos vivendo”, disse o senador.
Nos números apresentados pelo senador em nota aponta uma alta de 87% na média de casos após o primeiro turno e de 120,5% após a segunda fase do pleito em cidades populosas.
Veja a íntegra da nota:
Estão atribuindo as eleições municipais o aumento dos casos de Covid-19. No dia 6 de novembro, a média de casos era de 16,1 mil, a menor desde maio, mas disparou na reta final da campanha até atingir no dia 17, dois dias depois do 1º turno, a marca de 30,1 mil, alta de 87%.Depois de se estabilizar e até cair por alguns dias, a média voltou a subir e fechou no dia 30, logo depois do 2º turno em cidades populosas, em 35,5 mil, alta de 120,5% desde o início”.
Autor do Proposta de Emenda Constitucional que adiava as eleições por dois anos, o senador Wellington Fagundes (PL-MT) se manifestou assim:
“São dados que carecem um aprofundamento. Tinha preocupação que isso pudesse acontecer, como de fato, a princípio, tudo indica que aconteceu. As eleições foram legítimas e não há o que contestar. Agora, devemos nos concentrar em evitar outras aglomerações, como as que ocorrem no final do ano. Muito triste tudo isso que estamos vivendo”.

















