O prefeito cassado de Alta Floresta, Chico Gamba (União), se manifestou sobre a decisão judicial que o tirou do cargo, afirmando que respeita a justiça, mas considera a medida desproporcional. Segundo ele, o processo teve origem na mudança de nome de uma página de humor, mas garante que todas as ações de sua equipe foram feitas dentro da legalidade. Chico acredita que a oposição, inconformada com sua vitória esmagadora, entrou com o recurso. Apesar da decisão da justiça eleitoral local, ele segue no cargo e recorre na segunda instância, confiante na reversão da sentença.
Apesar da decisão da justiça eleitoral local, ele segue no cargo e recorre na segunda instância, em Cuiabá, confiando que a sentença será revertida.
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“[...] a gente até respeita a decisão da Justiça, mas nós achamos que foi uma medida de desproporcional pelo fato que foi colocada essa sentença [...] essa surpresa que não esperamos aí que poderia ter uma sentença aí de uma perca de mandato, estar inelegível [...] mas o fato é que aconteceu e nós estamos recorrendo, nada muda, a gente vai ficar à frente da gestão, ficamos à frente e continuaremos no mandato. Nós temos a certeza que agora vindo aqui para Cuiabá na segunda instância, já é uma decisão tomada pelo colegiado. Nós acreditamos na justiça e temos a certeza aí que isso será revertido e nós iremos continuar trabalhando e fazendo melhor aí pela nossa cidade”, explicou.
O prefeito reafirmou que a confiança de 82,46% da população foi conquistada pelas propostas apresentadas e pelo trabalho realizado ao longo de seus quatro anos de gestão, e não pela influência de uma página de humor.
“[...] cada voto que a gente teve, a confiança de 82.46% da população que acreditou nas propostas, e não foi essa página, que possa ter influenciado. Foi o trabalho durante os 4 anos que nós fizemos, que toda a população viu e resultou nessa eleição aí, com resultado esmagador”, pontuou.
Entenda a cassação
A Justiça eleitoral cassou a gestão de Alta Floresta, o prefeito Chico Gambá (União) e seu vice, Robson Quintino (MDB). Chico estava sendo acusado de cometer crimes eleitorais durante as eleições municipais de 2024. A denúncia, de setembro de 2024, aponta que Gamba, com seu vice, Robson Quintino (MDB), usaram de práticas ilegais para obter vantagem na corrida pela prefeitura, como fraude no processo eleitoral, improbidade administrativa, abuso de poder econômico e político, corrupção ativa e passiva, entre outros crimes.
A lista de crimes que causaram a cassação de Chico é extensa, além do que já foi dito, Chico também é acusado de concussão, uso indevido das redes sociais, caixa dois de campanha e formação de quadrilha. Além de Gamba, também foram denunciados: seu vice, Robson Quintino (MDB), e Danúbio Ferreira dos Santos, servidor da Assembleia Legislativa de Mato Grosso e o diretor de Comunicação da prefeitura de Alta Floresta.
A Justiça Eleitoral afirma que Chico e Robson criaram uma aliança com um dono de uma página com mais de 50 mil seguidores e que foi transformada, de forma irregular, em um canal de comunicação de Chico, então prefeito da cidade, que foi foi reeleito.
Chico Gamba pode recorrer da decisão no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Veja vídeo: