A presidente da Câmara de Cuiabá, Paula Calil (PL), respondeu às críticas sobre o pedido de suplementação orçamentária enviado ao Executivo para renovar a estrutura da Casa de Leis. Segundo ela, o pedido segue os parâmetros legais e não representa gasto excessivo, como vem sendo apontado pelos críticos.
“Não estou gastando, estou modernizando. Os computadores são de 2019 e já não atendem à demanda. A proposta é substituir o que está obsoleto, com responsabilidade fiscal e dentro dos limites permitidos”, declarou a parlamentar.
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Paula explicou que o pedido de suplementação foi fundamentado na arrecadação de 2024 da fonte 500 (recursos originados de impostos e outras receitas próprias do município), e que o balancete publicado em abril já permitia essa projeção. A vereadora também reforçou que o pedido está respaldado pela Constituição e busca melhorar as condições de trabalho na Casa.
“Trabalho com economicidade. Essa verba extra só será utilizada se houver condições. É um direito constitucional da Câmara e será aplicado apenas para garantir que os servidores tenham estrutura adequada para cumprir suas funções”, afirmou.
A medida causou ruídos políticos por, supostamente, ir na contramão da política de contenção de gastos do prefeito Abilio Brunini (PL). Paula, no entanto, nega conflito com o Executivo e ressalta que o foco está na eficiência.
“Quem diz que é gasto excessivo desconhece a realidade da Casa. Fizemos uma pesquisa interna, mapeamos as necessidades e só então tomamos essa decisão. É uma ação baseada em dados”, concluiu.
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