A vereadora por Cuiabá Maysa Leão (Republicanos) admitiu que pode lançar candidatura para deputada estadual em 2026, atendendo à demanda de seus apoiadores. Porém, ela enfatizou que só irá "colocar o bloco na rua" se seu partido oferecer a estrutura necessária para que ela consiga disputar em pé de igualdade. Em conversa com jornalistas nesta terça-feira, 18 de março, Maysa deixou claro que não será candidata apenas para cumprir as cotas de candidatura feminina exigidas pela Justiça Eleitoral.
"Olha, as pessoas me pedem muito: 'quero ver você lá na Assembleia Legislativa' e há sim esse sonho, porém a decisão vai depender de estrutura [...] as mulheres, muitas vezes, entram em chapa para serem candidatas porque existe uma cota e um desespero para cumprir essa cota [...] se eu sentir que serei usada para compor cota, vou ficar aqui na Câmara trabalhando muito”, explicou.
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A vereadora afirmou que, no momento, seu foco está no trabalho que desenvolve na Câmara, destacando que quer ser reconhecida pela população por suas ações antes de discutir futuras candidaturas. Para ela, ainda é cedo para tratar de articulações partidárias, pois o cenário político pode mudar com as definições das eleições majoritárias.
“[...] a dança das cadeiras dos grandes ainda vai acontecer, a gente precisa ver como serão as majoritárias, mas eu estou atenta e fazendo o meu trabalho aqui com afinco para que ele fale por si só”, declarou a parlamentar.
Sobre vereadores de primeiro mandato que cogitam disputar outro cargo pouco tempo após assumirem, Maysa destacou que, apesar de todos terem o direito de concorrer, ainda não demonstraram a que vieram. No seu caso, ela acredita que seu tempo de Casa e a população se identificar com suas pautas podem justificar uma eventual candidatura a deputada estadual.
“Minha sensação a respeito do meu trabalho, eu já tenho 2 anos e meio de Câmara, vou completar até a eleição 4 anos, é que as pessoas gostariam de me ver lutando por essas pautas em âmbito estadual. É o que elas me falam, eu recebo muita mãe, famílias de educação estadual, de saúde estadual, trazendo demandas estaduais para mim, porque se sentem representados. Então, é uma decisão particular, mas se eu tivesse no meu primeiro mandato, 3 meses de mandato, 1 ano de mandato, eu não iria porque eu queria primeiro entregar aqui, mas a decisão é pessoal de cada um”, finalizou.
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