O senador Wellington Fagundes (PL) subiu o tom ao comentar a disputa interna na direita por uma candidatura ao governo de Mato Grosso nas eleições de 2026. Em entrevista nesta segunda-feira, 21 de julho, o parlamentar defendeu a união do campo conservador, mas fez questão de destacar que essa união deve ocorrer entre aqueles que, segundo ele, representam “a direita verdadeira”, e não entre oportunistas que usam o discurso conservador apenas como fachada.
“Eu entendo que é importante que a direita se una. Agora a direita verdadeira né?”, disparou Fagundes, ao ser questionado sobre a pré-candidatura de nomes como Jayme Campos (União), Otaviano Pivetta (Republicanos) e dele próprio ao Palácio Paiaguás. “Nós não vamos aceitar gente que só quer fazer uma farsa para ganhar a eleição e depois enganar não só o partido e o povo”.
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O senador resgatou sua trajetória política para reforçar sua identidade com o campo conservador e o alinhamento histórico ao Partido Liberal. “Quando fui candidato pela primeira vez, eu era presidente da Associação Comercial e Industrial de Rondonópolis e já era do PL. O PL tem 40 anos, e eu estou nele há 40 anos. A postura minha sempre foi partidária e de respeito ao eleitor”, afirmou.
A fala de Wellington mira diretamente seus possíveis concorrentes internos, sem citar nomes, mas com recado claro a figuras que, segundo ele, “vestem a camisa da direita apenas em época de eleição”.
A crítica surge em um momento em que o campo bolsonarista e conservador em Mato Grosso tenta consolidar uma liderança na disputa pela sucessão dogovernador Mauro Mendes (União), em um esforço para evitar uma dispersão de votos que possa favorecer adversários ligados à esquerda.
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