O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) afirmou que é desnecessária a iniciativa da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para fiscalizar a situação dos presídios de Mato Grosso. Em conversa com jornalistas nesta quarta-feira, 12 de março, ele disse “discordar totalmente” da formação de uma comitiva para “escutar preso” e defendeu que as atenções sejam dedicadas às vítimas dos criminosos.
“Eu dificilmente sou convidado e nessa eu acho que jamais serei, mas gostaria muito de participar, sim, até porque eu discordo totalmente de uma comitiva para escutar preso. Eu acho que nós temos aí, quando se falaram que estava faltando prato, mostramos os pratos aí sendo usados para colocar celulares no presídio”, disse.
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Ele ainda diz que a ALMT deveria estar pensando no bem-estar das vítimas. Cattani diz que os colegas podem contar com ele para defender as vítimas e não os “vagabundos”.
“Eu, da minha parte, eu sou totalmente contra essa questão dos mercadinhos, qualquer tipo de benefício para o agressor da sociedade. Eu defendo a vítima, se nós tivermos alguma proteção à vítima, contem comigo. Agora para proteger vagabundo, não, estou fora”, disse.
Apesar disso, ele diz que confia no deputado estadual Elizeu Nascimento (PL), presidente da comissão de Segurança Pública e Comunitária, que ele fará um bom trabalho, apesar de achar o movimento desnecessário.
Cattani está criticando a ação da Comissão de Segurança Pública e Comunitária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) que aprovaram visitas técnicas ao sistema prisional de Cuiabá, Várzea Grande e Barra do Bugres.
Os parlamentares vão analisar sobre as vendas nos mercadinhos e as condições das penitenciarias.
