O prefeito Abilio Brunini (PL) pretende manter o "pé no freio" com os gastos públicos, mesmo após o fim do decreto de calamidade financeira, publicado no começo do ano, tão logo ele assumiu o cargo. Nesta quinta-feira, 3 de julho, ele explicou que, apesar da economia de R$ 300 milhões, ainda há dividas de R$ 700 milhões a curto prazo.
“Termina o decreto, mas as medidas de contenção de despesas continuam. Porque a nossa economia, que está aproximadamente R$ 300 milhões, ela não é uma economia de superávit, ela é uma economia ainda para abater déficit. Nós temos R$ 700 milhões a curto prazo de dívida”, disse.
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As dívidas são desde 2023 que estão sendo cobradas por meio de medidas judiciais. Abilio ainda disse que esses R$ 300 milhões são abatidos diretamente nessas dívidas e em novas medidas que ele implementou.
Ele também explicou que diversas dívidas não estavam dentro da Lei de Orçamento Anual da prefeitura, como fornecer o café da manhã das crianças e dos servidores, pagar o décimo terceiro e salários atrasados.
“Não estava no nosso orçamento, por exemplo, deste ano, o funcionamento do Centro Médico Infantil e vai funcionar daqui a pouco. A gente acelerou no processo de tapa buraco, limpeza de boca de lobo, não paramos esses serviços, não paramos os serviços da limpeza urbana, restabelecemos a coleta de lixo no nosso município, demos um ônibus gratuito e todos os domingos. Então são medidas de economia que atraem para o município algumas novidades da gestão e também conseguem pagar um pouco da dívida”, explicou.
Devido às contas e as novas implementações, Abilio disse que vai ao Tribunal de Costas do Estado (TCE-MT) conversar sobre a situação das contas da prefeitura.