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Política Quarta-feira, 15 de Outubro de 2025, 07:21 - A | A

Quarta-feira, 15 de Outubro de 2025, 07h:21 - A | A

PARALISAÇÃO NA SAÚDE

VÍDEO: Abilio afirma que pode substituir grevistas e remanejar servidores insatisfeitos

Prefeito reage à possível greve afirmando que pode retirar profissionais de áreas insalubres e contratar novos interessados.

Maiara Max

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O prefeito Abilio Brunini (PL) elevou o tom ao comentar a possibilidade de greve dos servidores da Saúde. O gestor afirmou que, caso os servidores decidam paralisar as atividades, poderá contratar novos profissionais diretamente para ocupar os cargos temporariamente. O anúncio foi feito durante entrevista nesta terça-feira, 14 de outubro.

“Fizemos processo seletivo para enfermagem e técnico de enfermagem, abrimos cerca de 150, 200 vagas e recebemos mais de 9 mil currículos. Ou seja, tem bastante gente em Cuiabá querendo trabalhar. Se esse pessoal quiser parar, nós vamos ter outras pessoas que vão trabalhar”, declarou.

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Abilio afirmou que não há uma contratação emergencial programada, mas que poderia adotar essa medida “direta com o cidadão”. Ele também alertou que quem aderir à paralisação poderá ter o pagamento suspenso, incluindo benefícios como o Prêmio Saúde.

“Eu posso paralisar o pagamento das pessoas que entrarem em greve, e depois quando decidirem voltar a trabalhar, a gente parcela o salário, tira o prêmio saúde e tudo mais, e depois volta”, disse o prefeito.

Em outro momento da entrevista, Brunini ironizou o adicional de insalubridade — um dos principais pontos de conflito entre a Prefeitura e os servidores —, ao sugerir que poderia remanejar os profissionais para locais sem risco, caso considerem o ambiente insalubre “ruim”.

“Hoje ela tá num ambiente de trabalho que é 40%. Se ela tá achando muito ruim, eu a tiro de lá, coloco ela num lugar que não tem insalubridade nenhuma para cuidar da saúde dela, para ela viver melhor, ela não ficar correndo risco de insalubridade em lugar nenhum [...] e aquelas pessoas que querem trabalhar e não tão querendo ameaçar greve, a gente coloca nesses lugares e elas vão poder trabalhar com a gente, muito melhor”, ironizou.

 

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