A visita do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) a Curitiba (PR) abriu “novos horizontes” para o debate sobre mobilidade urbana em Cuiabá e Várzea Grande. Acompanhado dos secretários Rogério Gallo (Fazenda) e Marcelo de Oliveira, o “Padeiro”, Pivetta conheceu o Bonde Urbano Digital (BUD), sistema de transporte 100% elétrico e sustentável que está em fase final de implantação na capital paranaense.
O BUD é um veículo que combina características do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e do Bus Rapid Transit (BRT). A principal diferença é que ele não precisa de trilhos físicos: o deslocamento ocorre por meio de um “trilho virtual” guiado por indução magnética e sensores instalados no asfalto.
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Fabricado pela empresa chinesa CRRC Nanjing Puzhen, o bonde elétrico utiliza pneus de borracha e baterias de íons de lítio, com autonomia de até 40 quilômetros e recarga completa em apenas 12 minutos.
Com 30 metros de comprimento, o BUD tem capacidade para transportar até 280 passageiros, conta com ar-condicionado, operação bidirecional e pode atingir 70 km/h — superando a velocidade média dos ônibus do sistema BRT. Além disso, o sistema é equipado com radares, câmeras e sensores de segurança, e está preparado para futuramente operar com hidrogênio.
O projeto de Curitiba prevê uma linha inicial de cerca de 10 quilômetros, entre Pinhais e Piraquara, com investimento aproximado de R$ 6 milhões. O governo paranaense espera iniciar a operação em novembro deste ano.
Em Mato Grosso, o governador Mauro Mendes (União Brasil) confirmou que o Estado estuda a viabilidade de adotar o modelo.
“O governo está estudando alternativas. Buscamos sempre o que for melhor para a população”, afirmou. Enquanto isso, as obras do BRT seguem em execução, com edital de R$ 68,8 milhões para a construção de 41 estações.
















