O procurador jurídico de Poconé, Wagner Vasconcelos de Moraes, e sua esposa, Melissa França Praeiro Vasconcelos de Moraes, foram presos durante a Operação Sepulcro Caiado, que apura fraudes no Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Após a operação, a prefeitura exonerou Wagner do cargo.
Segundo a investigação, o casal, do escritório França & Moraes, atuava em ações judiciais com procurações falsas e simulava acordos que resultaram no desvio de mais de R$ 600 mil. Os valores eram repassados diretamente para a conta do escritório.
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Em um dos casos, uma suposta vítima nega conhecer os advogados e afirma nunca ter assinado qualquer acordo. Mesmo assim, consta o pagamento de quase R$ 95 mil em seu nome.
O casal teria agido em conluio com outros advogados, incluindo João Gustavo Ricci Volpato — apontado como líder do esquema — e Themis Lessa da Silva, que atuava como defensor sem procuração válida, abrindo mão de prazos recursais para facilitar a liberação de alvarás.
A Justiça determinou a prisão preventiva dos envolvidos, além do bloqueio de mais de R$ 21 milhões em bens do casal, incluindo imóveis em Cuiabá.
A Prefeitura de Poconé anunciou a exoneração imediata de Wagner Moraes, alegando medida preventiva para preservar a Procuradoria. Embora os crimes investigados não tenham relação direta com o cargo, a gestão considerou as acusações graves o suficiente para afastá-lo. O município afirmou que já iniciou os trâmites para nomear um novo procurador. (Com informações do VGN)