A vereadora Samantha Iris (PL) afirmou que não faz sentido o atendimento médico-hospitalar a bonecas do tipo "bebê reborn" em unidades de saúde do município. No entanto, ela considera que a discussão sobre o tema é pequena. Nesta semana, o vereador Rafael Ranalli (PL) protocolou um projeto de lei na Câmara Municipal que visa proibir o atendimento a bonecas reborn, mesmo sem nenhum caso registrado.
"Cada vereador tem uma linha de atuação que segue de acordo com o que o seu público pede. Eu, particularmente, acho que este tema é pequeno, e sua relevância não é tão grande quanto à repercussão. Mas acredito que existe uma parcela do público que espera esse tipo de ação, e o parlamento é isso. São 27 cadeiras, e cada um tem sua pauta. Concordo que o atendimento que temos está sendo ajustado para atender quem realmente precisa. Portanto, não faz sentido receber pessoas que estão cuidando de bonecas em unidades de saúde ou educação. Enfim, não é uma discussão na qual me envolvi, porque cada vereador tem sua linha de atuação e defesa", comentou.
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A vereadora, que é presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Câmara, disse que o projeto ainda não passou pela sua comissão.
"Não tive acesso ao projeto e ainda não sei como vou votar. Mas deixo um recado para as mães que queiram cuidar de crianças, que busquem uma criança real para cuidar, porque uma criança de verdade não é daquele jeito. Se a pessoa acredita que tem instinto materno e deseja colocá-lo em prática, que cuide de uma criança de verdade, pois há muitas precisando de cuidado", completou.
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