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Política Quarta-feira, 16 de Dezembro de 2020, 15:42 - A | A

Quarta-feira, 16 de Dezembro de 2020, 15h:42 - A | A

SEM CELEUMA

MT formaliza intenção de adquirir 500 mil doses da CoronaVac

Rafael Machado

O governador Mauro Mendes (DEM) confirmou nesta terça-feira (15) que formalizou a intenção de adquirir cerca de 500 mil doses da CoronaVac, vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. A aquisição das doses servirá para que Mato Grosso tenha acesso mais rápido à imunização contra a covid-19.

Segundo ele, as doses da vacina só serão adquiridas após aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e caso o Governo Federal não disponibilize a imunização ou atrase na entrega da vacina.

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"Quando conversamos com o ministro Pazuello [ministro da Saúde], ele disse que receberia 15 milhões de doses em janeiro, mas que a Anvisa demoraria 60 dias [para liberação]. [...] O Instituto Butantan está com o processo bem adiantado de produção e, consequentemente, de apresentação da documentação para validação da Anvisa. Nós queremos o quanto antes. Se a do Governo Federal for chegar em fevereiro ou março e nós tivermos a oportunidade de dermos a vacina aqui em janeiro, nós queremos antecipar o tempo e colocar a disponibilização da população", disse.

Mendes esteve na sede do Instituto Butantan, em São Paulo, na última sexta-feira (11). O objetivo da visita foi conhecer o processo de produção, o planejamento e o custo da vacina contra a covid-19. Apesar de formalizar a intenção de adquirir doses da vacina, ele ressaltou que o Governo Federal deve cumprir o Plano Nacional de Imunização. 

“Como existe essa celeuma, se vai ou não ter, eu tomei diligentemente a iniciativa de ir lá entender como é que será feita. Se tivermos dificuldade do Governo Federal, Mato Grosso está disponível, está com disposição de comprar essa vacina e disponibilizar para nossa população”, disse.

"Instituto Butantan tem mais de um século e não é do governador a, b ou c. O instituto que produz hoje 70% das vacinas que todos nós brasileiros consumimos merece muito respeito”, completou.

Caso ocorra a compra das vacinas, é provável que o Estado priorize pessoas do grupo de risco da doença, como idosos e profissionais da Saúde. 

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