O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), defendeu uma ação enérgica das autoridades para punir um grupo de adolescentes que espancaram uma colega em uma escola estadual de Alto Araguaia. Vídeo gravado pelo grupo mostra a agressão a uma estudante que teria descumprido regras de uma facção criada dentro da unidade escolar.
Segundo as autoridades, o grupo foi identificado e confessou o crime, além de outras quatro sessões de espancamento.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
“Tem que ser muito enérgico, nós temos muitos mecanismos e meios digitais, câmeras, enfim, na era da informática e da informação, tem muitos meios e formas de trabalhar de forma forte dentro das escolas. O que nós não podemos aceitar é que isso aconteça”, disse o parlamentar, em entrevista nesta quarta-feira (06.08).
Entenda o caso
Uma adolescente foi brutalmente agredida por colegas dentro da Escola Estadual Carlos Hugueney, em Alto Araguaia (MT), após supostamente descumprir regras impostas por um grupo de alunas que copiava práticas de facções criminosas. O caso veio à tona após a divulgação de um vídeo nas redes sociais, registrando a violência.
Segundo o delegado Marcos Paulo Batista de Oliveira, cerca de 20 estudantes mantinham um grupo no WhatsApp com estrutura baseada em estatutos de facções, com líderes, hierarquia e punições. A vítima teria infringido uma das regras e foi espancada. As agressoras afirmaram que outras quatro colegas também foram atacadas por motivos semelhantes.
Durante as investigações, celulares foram apreendidos e outros vídeos de agressões foram encontrados. As autoras confessaram os crimes e a Polícia Civil recomendou suas internações ao Ministério Público. Uma das envolvidas já havia sido levada à delegacia anteriormente por envolvimento com adultos ligados a facções.
O delegado destacou que, apesar de a escola oferecer estrutura adequada, como apoio psicológico e material escolar, o caso evidencia um preocupante “desvirtuamento de valores” sociais. A diretora da unidade já prestou depoimento e será novamente ouvida.
Vídeo: