O governador Mauro Mendes (União) afirmou nesta terça-feira, 24 de junho, que deve haver uma 'mudança de rota' nas obras do Portão do Inferno nas próximas semanas. O morro do ponto turístico ameaça quem passa o local, pois pedras estão se soltando e caindo na via. O governo licitou e chegou a iniciar as obras de retaludamento (cortar o morro, o afastando da estrada), mas a possibilidade foi praticamente descartada após as equipes da empreiteira descobrirem uma ‘surpresa geológica’. Enquanto isso, moradores da região cobram soluções mais céleres.
O governador disse que os técnicos da Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) informaram que devem ter uma solução técnica até o final deste mês. Conforme Mauro, o tipo de solo encontrado na região fez com que o governo reavaliasse a solução inicialmente proposta. O governador afirmou que não tem conhecimento de outras ações que podem ser feitas.
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De acordo com o chefe do Executivo, após a empresa começar a limpar o local para iniciar as obras, identificou inconsistências nos estudos iniciais. Uma sondagem mais profunda foi feita no local, o que exigiu uma complexa operação para subir uma máquina até o topo do morro.
“Foi feita sondagem a partir do topo do morro para baixo, para ver a característica real daquela rocha ali. Isso fez com que nós entrássemos num projeto de revisão daquela solução inicial, se seria possível ou não a executar. Eu não tenho ainda essa resposta definitiva dos técnicos, que estão debruçado nisso já há alguns meses”, disse.
Ainda segundo Mauro, os estudos apontam que é quase impossível de prosseguir com o retaludamento. “Isso é uma análise muito técnica, não é uma decisão do governador, do secretário, é uma decisão técnica em função dessas novas sondagens que foram feitas”, completou o gestor.
De acordo com o governador, a Sinfra deve finalizar os estudos já nas próximas semanas.
"Infelizmente, essa é uma solução bastante complexa para chegar a uma decisão definitiva de qual caminho vai ser tomado, e isso vai ser feito de forma técnica, com toda a seriedade que o assunto merece", explicou.
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