O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) rebateu a declaração de opositores de que o resultado das eleições deste ano demonstrou seu “enfraquecimento político” em Cuiabá, por não ter conseguido eleger sua esposa, a primeira-dama Márcia Pinheiro (PV), ao governo e por não ter uma expressiva quantidade de votos na cidade que administra.
Em conversa com jornalistas nesta quinta-feira, 20 de outubro, Emanuel disse que recebeu um analista político e, após uma análise do resultado, chegaram à conclusão de que o emedebista foi o “grande vitorioso” do pleito. Ele destacou que seus opositores que disputaram cargos de deputado estadual ou federal não conseguiram uma quantidade de votos significativa na capital, diferente dos candidatos que se aliaram a ele e ao seu filho, o deputado federal reeleito Emanuel Pinheiro Neto, o Emanuelzinho (MDB).
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
“Ser contra Emanuel Pinheiro em Cuiabá tem que tomar cuidado. Não é o melhor remédio ser contra Emanuel Pinheiro na capital. Vocês podem perceber: aqueles políticos que escolheram o ódio, a perseguição, ’vamos derrubar, Emanuel, vamos destruir, Emanuel, vamos atrapalhar Emanuel em Cuiabá, com isso a gente cresce’, dançaram e perderam no voto”, destacou.
Na lista de Emanuel, os opositores à sua gestão, que tiveram um resultado pífio na capital, são: Dilemário Alencar, Tenente Coronel Paccola, Marcelo Bussiki, Sargento Joelson, Eduardo Magalhães, Felipe Wellaton, Aécio, Pastor Jeferson, Gisela Simona, Gilberto Figueiredo e Julier Sebastião.
“Quem sobreviveu, mas também porque deu um passo atrás e parou de falar de Emanuel Pinheiro: Diego Guimarães, Abílio Brunini e Fábio Garcia. Todo mundo sabe como ele foi eleito, mas em Cuiabá...”, disse.
Por outro lado, o prefeito destacou que as candidaturas nas quais “botou a mão” tiveram um resultado positivo em Cuiabá.
“Emanuelzinho, Juca do Guaraná, Elizeu Nascimento, que largou lá e veio compor com Emanuelzinho, Fábio Tardin da Várzea Grande, que fechou com Emanuelzinho em Cuiabá e Várzea Grande. Carlos Avalone, que perdeu em todas as eleições na vida, juntou com Emanuelzinho lá em casa e fechamos um acordo, ganhou a primeira, inclusive com uma votação muito boa em Cuiabá”, relatou.
Emanuel ainda destacou que conseguiu eleger um deputado estadual, o vereador Juca do Guaraná, diferente do governador Mauro Mendes (União), seu adversário político, que não conseguiu eleger o ex-secretário Gilberto Figueiredo, que esteve à frente da Secretaria de Saúde durante a pandemia de covid-19.
Por fim, Emanuel mandou um recado à oposição, pedindo para que o respeitem, pois, segundo ele, o “povão” está ao seu lado.
“Respeitem o Neneu na capital do estado de Mato Grosso, façam oposição com responsabilidade. Ninguém acerta tudo, eu trabalho para acertar tudo, mas sei que não acerto tudo, sei que a gestão tem falhas, tem problemas e eu quero consertar, mas não vem com má fé. Respeitem o Neneu, que o povão está comigo”, destacou.
