O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Dr. João (MDB), negou que o presidente da Casa, Max Russi (PSB), tenha dito que o Parlamento estava avaliando comprar o prédio da Santa Casa e doa-lo ao Município de Cuiabá. Segundo Dr. João, a fala de Max foi de que, caso o governo do Estado decida comprar, a Assembleia iria apoiar integralmente.
“Se o governador quiser comprar, a Assembleia é a favor, faz uma votação e passa para o Município, foi essa a declaração do Max”, disse Dr. João.
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O deputado a manutenção da Santa Casa de Misericórdia, principalmente para continuar atendendo pacientes oncológicos, em especial as crianças. Dr. João apoia a criação de uma Comissão Especial, composta por todos os Poderes, Conselho Regional de Medicina (CRM), Assembleia Legislativa, Secretaria Estadual de Saúde, entre outras entidades.
O objetivo, segundo Dr. João, seria fazer um estudo de viabilidade para identificar qual o melhor caminho. De acordo com o deputado, que também é médico especialista em pacientes com doenças crônicas, o Hospital Central, que começará as operações em setembro e absorverá os serviços da Santa Casa, não tem tratamento oncológico, só cirurgia oncológica.
Já o Hospital de Câncer está lotado, assim como o Hospital Geral. Dessa forma, o tratamento dos pacientes atendidos atualmente na Santa Casa seria prejudicado.
“O novo hospital, o Hospital Central, é um hospital de referência em alta complexidade. Ele não tem porta de entrada. E vai ter cirurgia oncológica, não tratamento de oncologia. Então, nós temos que pensar em fazer uma comissão de estudo pra gente levar pro governador e ver o que a gente pode fazer. Agora, fechar é complicado”, destacou.
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