O deputado estadual Wilson Santos (PSDB), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal, revelou nesta segunda-feira (27) que os deputados receberam provas robustas que recursos públicos foram utilizados pela Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT) para financiar atos pró-Bolsonaro.
Em entrevista na Assembleia Legislativa, Wilson afirmou que as investigações na CPI vão continuar, já que os documentos mostram a movimentação financeira da associação nos últimos anos.
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As provas de acordo com Wilson, mostram também enriquecimento ilícito e desvio.
“Há um pouco de tudo e nossa equipe técnica está debruçada sobre esses documentos e vamos aprofundas as investigações. É provável que a CPI e membros autorize novas convocações. São cinco membros na CPI e temos documentos robustos que por si só já sugere convocações”, detalhou.
Wilson acrescentou que de acordo com as provas colhidas, o presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan, poderá ser ouvido novamente na CPI. Na última sexta-feira (24), Wilson classificou o depoimento de Galvan como insuficiente.
“A presença do senhor Galvan aqui não trouxe nenhum esclarecimento. Vamos aprofundar as discussões. Nós não vamos parar por aqui, nessa oitiva. Ela foi apenas o começo das investigações sobre os recursos arrecadados pelo Estado. Ele não trouxe nenhum documento de prestação de contas dos 138 milhões [de reais] recebidos durante a sua gestão”, falou após a oitiva.