A alta do combustível é um tema recorrente a ser debatido entre os deputados e governo do Estado. Após o governo federal anunciar a retirada do PIS/Cofins (imposto federal) nas refinarias e propor a mesma medida no ICMS (imposto estadual), os políticos estaduais reagiram. Em Mato Grosso, deputados e governo informaram que a medida é inviável, mas uma alternativa está sendo estudada.
O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (DEM), disse que o governo já estudou a possibilidade de diminuir o ICMS do combustível, mas que o tema é muito complexo e que o ‘desconto’ do imposto não resultaria na diminuição do valor do combustível.
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“No momento não existe sinalização para algo neste sentido (abaixar ICMS), o que existe e que estamos reivindicando, é que seja feita uma isenção no IPVA e o governo acha que é possível sim fazer isenção de IPVA para os transportadores e acho que podemos fazer”, disse Botelho.
O presidente da ALMT, Max Russi (PSB), pensa semelhante. À imprensa, ele falou que a alta nas bombas é decorrente da política de preço da Petrobras e que uma possível redução no ICMS não afetará o preço dos combustíveis.
“Existe deputados fazendo cobrança de ICMS e isso acaba não revertendo. Se você abaixa o ICMS 2%, 3%, 5% e isso não chega na bomba, isso acaba se perdendo no caminho e o motorista do aplicativo acaba não ganhando nada com isso”, pontuou.