De olho na cadeira no Senado que ficará vaga em breve, a classe política se articula para definir o melhor nome com chances de vitória. Na quinta-feira (9), um grupo composto por apoiadores do governador Mauro Mendes (DEM) se reuniu para debater o assunto na casa do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). A informação foi confirmada pelo ex-governador Júlio Campos.
Entre os presentes estavam a prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), o senador Jayme Campos (DEM), o deputado estadual Max Russi (PSB), além de outros deputados.
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Segundo Júlio, ainda não há nome definido e os partidos estão apresentando seus pré-candidatos ao grupo, que é composto por sete siglas: Avante, MDB, DEM, PL, PP, PSB e PSDB.
O grupo fará, nas próximas semanas, uma pesquisa quanti-qualitativa para avaliar o perfil que o eleitorado mato-grossense espera eleger para substituir Selma Arruda (Pode) no Senado, cuja cassação foi confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em dezembro. A pesquisa deverá ser feita no começo de fevereiro.
“Nós já estamos unindo o grupo inicial e podemos agregar novos partidos até fevereiro, agora começou a movimentação e o diálogo. Vamos fazer uma plataforma comum desses candidatos para apresentar ao povo mato-grossense”, disse.
Apesar de o presidente da sigla, o primeiro-suplente de senador Fabio Garcia, não ter marcado uma reunião, as principais lideranças do DEM já estão tomando a frente e se articulando para a candidatura.
MANDATO TAMPÃO
A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que defina Carlos Fávaro (PSD) para o cargo de senador enquanto a eleição suplementar não é realizada. Ele ficou em terceiro colocado nas eleições de 2018, recebendo 434.972 votos.
O pedido foi feito para que Mato Grosso não fique prejudicado quanto à sua representação, já que seria o único ente da federação a não ter três senadores o representando.
O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou ontem (13), durante inauguração da Avenida Parque do Barbado, que a Procuradoria já analisou o caso e que possui uma tese plausível para defender o pedido no Supremo.
Sobre as eleições deste ano, a suplementar e a ordinária, o governador avaliou que elas serão diferentes de tudo o que estamos acostumados, citando o pleito de 2018, cujo rumo e resultados surpreenderam.
Questionado por jornalistas sobre candidatos da eleição suplementar, o chefe do Executivo preferiu não tecer nenhum comentário, limitando-se a dizer que ainda está muito cedo e não pretende alimentar especulações.