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Política Segunda-feira, 31 de Outubro de 2022, 13:04 - A | A

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NOVO CENÁRIO

Coalizão firmada para derrotar Bolsonaro impõe gestão de centro, avalia presidente do PT

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

Tarley Carvalho

Editor-adjunto

O presidente do PT em Mato Grosso, deputado estadual Valdir Barranco, disse que a gestão do presidente eleito Lula deve ser mais de centro e com ajuda de partidos que estiveram em seu arco de aliança durante a campanha eleitoral. Barranco ressaltou que Lula garantiu que o governo não será só dele ou do partido, mas de um movimento que defende a mudança do atual modelo de administração com propósito de unir a população brasileira. A declaração foi feita nesta noite de domingo (31), quando apoiadores comemoravam a vitória do presidente eleito na Praça Ulisses Guimarães, em Cuiabá

“Será um governo mais de centro, sem dúvida. Todas as forças que estiveram conosco estarão nos ajudando a governar para que nós tenhamos muito mais chance de acertar e, obviamente, com toda a capacidade que ele tem, a experiência, brevemente já vai começar a reunir as equipes. Ele já disse que tão logo assuma a primeira reunião que ele vai fará é com os governadores e com os prefeitos das capitais logo em seguida”, disse em entrevista ao jornal Estadão Mato Grosso.

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A coligação de Lula contou com a participação das siglas da Federação Brasil da Esperança(PCdoB, PT e PV), o Solidariedade, Federação Psol e Rede, PSB, Agir, Avante e Pros. No segundo turno, o PDT e Cidadania anunciaram apoio ao petista como algumas lideranças do MDB, como a ex-candidata Simone Tebet.

Na avaliação de Barranco, a vitória de Lula significou a conquista do povo, principalmente daqueles que defendem paz e harmonia e não guerra. Além disso, ele lembrou que a vitória do petista é um fato histórico, pois pela primeira vez um presidente não consegue se reeleger.

“Pela primeira vez um candidato que não estava no poder venceu um candidato que está no poder enquanto presidente da República, isso nunca tinha acontecido”, ressaltou.

Lula recebeu mais de 60 milhões de votos, que representou 50,90% do total, contra 49,10% do seu adversário, Jair Bolsonaro (PL). A diferença de votos entre eles foi de pouco mais de 2 milhões.

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