O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou que a atual gestão da Saúde no município enfrenta dificuldades devido a decisões e contratos firmados pela administração anterior. Segundo ele, a Prefeitura é “refém do passado” e não consegue romper contratos, mesmo diante da má prestação de serviços.
"Uma das coisas que eu preciso colocar é que a gente é refém dos contratos que já foram feitos. Por exemplo, a empresa que cuida das UTIs foi contratada na gestão anterior. Ela não corresponde aos serviços que gostaríamos que fossem feitos, mas não temos como romper o contrato. Ao mesmo tempo, não podemos interromper o atendimento, porque isso pode gerar um efeito colateral muito grave. Quando as pessoas fizeram coisas erradas, usaram a Saúde para isso", disse.
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Abilio também criticou a falta de planejamento nas licitações para o abastecimento de medicamentos nas unidades de saúde. Nas últimas semanas, hospitais e postos da Capital registraram falta de medicamentos básicos.
"São nove ex-secretários de Saúde da gestão anterior afastados por envolvimento em esquemas de corrupção. Houve operações, e boa parte deles recebeu a visita da Polícia Federal ou Civil às seis horas da manhã. Hoje, colhemos as consequências do que foi plantado no passado. Agora, temos a responsabilidade e a obrigação de seguir em frente. Fizemos as medidas necessárias para garantir o abastecimento das unidades. Eu não gosto de falar do passado, mas, infelizmente, a desgraça é tão grande que eu preciso lembrar dele", completou o prefeito.
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