Uma “trilha” do tráfico de drogas foi desmantelada com a deflagração da Operação Personal, na manhã desta terça-feira, 20 de maio, pela Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc). A trilha que saía do município fronteiriço de Cáceres e tinha como destino Cuiabá, Várzea Grande e outros municípios da região metropolitana, era responsável por abastecer o tráfico de drogas, trazendo entre os vários entorpecentes, a super maconha, conhecida também como Skunk.
Em entrevista ao Estadão Mato Grosso, o delegado Wilson Cibulski Júnior, titular da Denarc, explicou que não é descartada a possibilidade de que a droga vinda para Cuiabá estivesse vindo de fora do Brasil, apesar de que nada foi levantado oficialmente pela Operação Personal.
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“Não está descartado. Até mesmo porque o Brasil não produz, a fronteira do Brasil não produz drogas. Então a gente crê que essa droga, geralmente quase 90%, mais de 95% da droga que entra no Brasil vem através do exterior”, declarou o delegado.
Ainda segundo o delegado, as investigações começaram a cerca de um ano e meio, mas ainda não foi possível datar de quando a trilha começou a operar.
Wilson ainda explicou que a influência das facções criminosa está direta e indiretamente atrelado à trilha do tráfico.
“Então, geralmente, até onde vai o envolvimento, a gente sabe que toda movimentação de droga no estado do Mato Grosso, eles têm o envolvimento da facção. Seja o envolvimento direto, ou seja a prestação de contos para a facção. Então, direto ou indiretamente, eles estão ligados à facção criminosa”, declarou.
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