Uma mulher de 27 anos foi espancada e ameaçada de morte na madrugada desta sexta-feria, 10 de outubro, dentro da casa onde morava no bairro Despraiado, em Cuiabá. O autor do crime seria o ex-namorado dela, o policial civil e produtor de eventos, Walter Luís da Silva Matos, o Waltinho Produções, de 48 anos. Ele não foi preso.
A Polícia Militar foi acionada por volta das 05h40, sobre a situação de violência dompestica.
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De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima contou que estava em uma casa noturna com amigas quando recebeu mensagens de Waltinho ordenando que ela fosse pra casa, se não, ela iria ser morta.
Com medo, a mulher foi embora, mas ao chegar no imóvel foi surpreendida pelo agressor que já esperava por ela no local.
Ainda conforme a vítima, o policial iniciou as agressões puxando seus cabelos. Ela tentou escapar e correu pra rua, pra pedir ajuda, mas ela afirma que alguns homens quw trabalhavam numa empresa próxima teria ajudado ele na agressão.
Quando os militares chegaram, a vítima estava ensanguentada e com diversos ferimentos pelo corpo. A vítima contou que possui medidas protetivas contra o agressor.
Apesar de ter ido embora após a sessão de espancamento, Waltinho ainda teria enviado mensagem para a vítima afirmando que nada aconteceria com ele por ser policial e empresário influente na cidade.
A vítima foi encaminhada para Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) para registrar a ocorrência e adotar as medidas legais cabíveis.
Outro lado
À reportagem, o policial afirmou que teria sido vítima de uma armação.
Histórico de violência
Vale lembrar, que Waltinho já protagonizou diversas cenas de violência envolvendo suas companheiras ou ex. No início do ano, ele foi flagrado agredindo sua esposa em um hotel na cidade de Goiás.
Na época, a vítima, Thayane chegou a expor a situação nas redes sociais. Em vídeos, ela afirmou que o policial era muito ciumento e apresenta comportamento agressivo toda vez que bebe.
Thayane revelou que Waltinho já havia agredido outras mulheres e que ela teve coragem de se manifestar. Segundo ela, sempre que falava sobre o término do relacionamento, ele se negava a aceitar a separação e a chamava de nomes pejorativos.
