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Polícia Quinta-feira, 17 de Julho de 2025, 17:07 - A | A

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REFAZENDO O RASTRO

Polícia pede à Meta para descobrir o que médica apagou de celular do amante

Celular de Ivan foi acessado por Sabrina, que apagou arquivos antes de entregá-lo à família

Igor Guilherme

Repórter | Estadão Mato Grosso

As investigações sobre a morte de Ivan Michel Bonotto continuam avançando e agora a Polícia Civil busca reconstituir o que foi apagado do celular da vítima pela médica ginecologista e obstetra Sabrina Iara de Mello logo no dia que Ivan foi internado após ser esfaqueado diversas vezes. Sabrina, que era amante de Ivan, ficou três dias com o celular da vítima antes de devolvê-lo à família sob o argumento que apagou arquivos e informações pelo bem de Ivan.

Conforme o delegado Bruno França, titular da Polícia Civil de Sorriso (397 km de Cuiabá) e que encabeça as investigações, uma ordem judicial foi entregue à Meta, empresa dona do WhatsApp, Instagram e Facebook para verificar a possibilidade de reconstituir os arquivos apagados por Sabrina.

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“Conseguimos uma ordem judicial para que a Meta nos informe qual foi a dinâmica dessa destruição de provas, principalmente no Instagram, não só no WhatsApp [...] qual foi a dimensão desse dano, qual a quantidade de arquivos e conversas apagados, se é possível a recuperação destes arquivos, bem como o registro de atividades, porque a gente reparou que ela deixou de seguir, pegou o Instagram dele e destruiu todos os vínculos entre ela, o marido e a vítima”, afirmou o delegado em entrevista ao Cidade Alerta.

Sabrina foi alvo da Operação Inimigo Íntimo que investiga a morte de Ivan. A médica responderá pelo crime de fraude processual e em nota, Sabrina rechaçou as acusações que vem recebendo e afirmou que estão “escolhendo um lado e escolhendo errado”.

“A maioria das pessoas está escolhendo lados. E escolheram o lado errado. Estas pessoas não condenam o assassino confesso, mas fazem alvoroço em devassar minha vida privada. Falam mais de mim do que condenar o assassino”, afirmou a médica em nota.

Clique aqui e veja mais sobre o caso: “Falam mais de mim do que do autor”, diz médica investigada em nota

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