Conforme as investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), comandada pelo delegado Mário Santiago Jr. acerca da morte da empresária Janaína Silva Barrozo, 27 anos, na madrugada do último domingo, 3 de outubro no Distrito do Sucuri, apontam para disparo acidental de arma de fogo. Até então, as especulações eram de que a jovem teria morrido vítima de bala perdida. Ela e o marido estava em um veículo, quando um ocupante do carro manuseou uma arma que disparou e a atingiu.
O marido de Janaína relatou no hospital e, posteriormente, à DHPP, uma versão diferente dos fatos, segundo o delegado, o homem mentiu, provavelmente para defender o amigo. Ele deverá responder por falso testemunho.
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Já o autor do disparo foi identificado e após intimado pela Polícia Civil, apresentou a arma usada no crime, o homem não possui registro da mesma, ele alega que comprou a arma porque estava sendo ameaçado de morte. O veículo também foi, apreendido.
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Tanto o marido, quanto o casal de amigos, que socorreram Janina, decidiram levá-la diretamente para o Hospital Municipal de Cuiabá(HMC), onde foi a óbito logo depois, sem acionar o socorro e nem a PM.
A polícia só foi acionada pela equipe médica, que chamou a equipe plantonista da DHPP para fazer a liberação do corpo, e no hospital foi informada que a vítima estava na festa, quando então teria sido alvejada por uma suposta bala perdida.
"É uma ocorrência que envolve uma vida e a Polícia não foi acionada. Fomos acionados pelo Hospital e chegando lá, as informações que nos passaram é que o marido da vítima e mais um casal teriam levado a vítima e relatado que se tratava de bala perdida. Iniciamos as diligências e ouvimos a irmã da vítima e o marido da vítima. As informações que ele nos prestou não pareceu convincente, algumas contradições e omissões", disse o delegado.
Nessa quarta-feira, 6 de outubro, um homem que não teve a identidade divulgada se apresentou ao delegado Mário Santiago, responsável pelas investigações. Ele estava acompanhado do advogado e será ouvido em depoimento.
"Em continuidade nas diligências, intimamos o amigo do casal, que compareceu a nossa unidade, acompanhado de um advogado, e que a realidade dos fatos não era aquela apresentada pelo marido, que a versão dada foi uma criação do marido da vítima. E que houve um disparo acidental, que a arma é do suspeito".
As diligências estão em andamento e detalhes serão repassados após o encerramento.