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Polícia Sexta-feira, 12 de Fevereiro de 2021, 18:28 - A | A

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QUEIMA DE ARQUIVO

Homem assassinado nesta quinta recebeu R$ 150 mil para matar advogado

Fernanda Renaté

Cícero de Assis Lima, de 55 anos, que foi assassinado na manhã da última quinta-feira (11), em Sinop (478 km de Cuiabá), foi o itermediador do assassinato do advogado Milton Queiroz Lopes, de 51 anos. "Vela", como era conhecido, recebeu R$ 150 mil pra matar o jurista em março de 2020, na cidade de Juara.

Ele chegou a ser preso pela Polícia Civil na cidade de Presidente Prudente (SP), em agosto do ano passado. Após a prisão, Cícero teria feito uma espécie de delação e denunciado que os irmãos Douglas e Diego Martin Paes de Barros teriam participado da execução do advogado.

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Após a queixa de Cícero, os denunciados chegaram a ser presos, mas foram soltos após a Justiça de Mato Grosso conceder habeas corpos a ambos.

Em depoimento, Cícero revelou que teria recebido a quantia de R$ 150 mil para fazer a intermediação entre os mandantes e os executores do advogado. Na denúncia, Cícero ainda afirmou que um terço desse valor (R$ 50 mil) foi pago aos dois assassinos do advogado.

O caso é investigado pela Polícia Civil e a principal linha de investigação é que Cícero foi vítima de “queima de arquivo”.

Até a publicação da matéria, os assassinos de homem não haviam sido presos.

O CASO

Cícero de Assis Lima, de 55 anos, foi assassinado a tiros em frente à casa em que morava no Residencial Vida Nova, em Sinop (479 km de Cuiabá). Ele estava embaixo de uma árvore com um amigo, quando dois homens em uma motocicleta se aproximaram e abriram fogo. A vítima usava tornozeleira eletrônica e tinha duas passagens criminais por homicídio em Juara.

Segundo informações de testemunhas o homem que estava na garupa sacou a arma e disparou por diversas vezes não tendo chance de defesa.

A vítima usava tornozeleira eletrônica e teria duas passagens pela polícia em Juara por homicídio.

Os criminosos ainda tentaram disparar contra a testemunha que estava ao lado da vítima, mas ela conseguiu fugir.

A Polícia Civil investiga o caso e a principal linha de investigação é que o crime tenha sido motivado por vingança. 

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