Dollar R$ 5,61 Euro R$ 6,23
Dollar R$ 5,61 Euro R$ 6,23

Polícia Terça-feira, 21 de Dezembro de 2021, 16:43 - A | A

Terça-feira, 21 de Dezembro de 2021, 16h:43 - A | A

CHACINA

Cinco pessoas foram assassinadas na divisa do Brasil com o Paraguai

Da Redação

Redação | Estadão Mato Grosso

Em menos de 8 horas, cinco pessoas foram assassinadas no último domingo, 19 de dezembro, em Ponta Porã (MS), divisa do Brasil com o Paraguai. A região é conhecida por ser dominada pela facção como o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Segundo policiais da região, esse o final de semana mais sangrento desde o último dia 9 de julho, quando quatro pessoas foram assassinadas ao sair de uma boate na cidade, dentre as vítimas, duas estudantes de medicina de Mato Grosso.  No Jardim Primavera, região periférica da cidade três homens estavam em frente a uma conveniência quando foram surpreendidos por suspeitos armados com pistolas em uma moto, apesar de serem brutalmente alvejados, um deles conseguiu sobreviver, mas não há informações sobre o estado de saúde deles.

- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)

- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)

Conforme o secretário de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Antonio Carlos Videira, as primeiras investigações indicam que se tratam de crimes relacionados a outros homicídios ocorridos na região. "Está mais para vingança de alguns grupos do que para ação de facções criminosas. No entanto, não há dúvida de que os crimes podem ter relação com o tráfico de drogas e outros crimes, mas só conclusão das investigações poderá aclarar", disse.

Ainda segundo ele a cidade de Ponta Porã, com 95 mil habitantes, registrou 40 homicídios de janeiro a 30 de novembro deste ano, aumento de 5,3% em relação ao período homólogo. A projeção para este ano é de uma taxa de 46,1 homicídios por 100 mil habitantes, três vezes acima da taxa estadual, de 14,7 mortes por 100 mil. A região vive uma situação de guerra desde 2016, quando o PCC passou a disputar com outras facções, como o Comando Vermelho (CV), as rotas para o envio de maconha e cocaína para o Brasil. Nos últimos meses, esquadrões da morte que se intitulam "justiceiros da fronteira" também passaram a executar suspeitos envolvidos com furtos e roubos na região.

search