Grave esse nome Thalyta Pimenta Jara, pois é da primeira cabo mulher a se tornar policial Explosiva de Mato Grosso e a terceira no Brasil a concluir essa especialização. A policial tem 36 anos, e está há 9 anos na Polícia Militar lotada no Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais). Ela, juntamente com mais cinco colegas, estão prontos para desativar bombas, fazer detonação de restos de explosivos, entre outras ações envolvendo produtos de explosão.
A preparação durou cerca de 48 dias, em período integral, com conteúdo teóricos e aulas práticas que somaram 348 horas aulas.
"O maior desafio foi a parte teórica que era composta por treinamentos físicos intensivos, podendo ser feitos até duas vezes ao dia. Ser do Esquadrão exige uma preparação física adequada, pois trabalhamos com equipamentos pesados, incluindo o traje antifragmentação, que sozinho pesa 38kg", conta Thalyta.
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Assessoria de Imprensa

Thalyta é a primeira mulher policial Explosivista de Mato Grosso e a terceiro no Brasil
Segundo a policial, cada desafio foi superado conforme foram aparecendo. Ao todo 13 policiais iniciaram o treinamento, mas apenas cinco concluíram e são: os cabos Gilmar Augusto Rodrigues Pinto e Douglas Rosendo Nunes Azevedo e os soldados Danilo da Silva e Gabriel Olsen Azeredo Fabris.
No primeiro semestre deste ano, entre janeiro e junho, o Batalhão de Operações Especiais da PMMT atuou em 18 ocorrências policiais nas quais os criminosos utilizaram materiais explosivos.
Em 14 dessas ocorrências houve intervenção direta dos especialistas, com apreensão de 30 quilos de explosivos, “bananas” de dinamite, por exemplo, e detonação desses artefatos e outros produtos similares. Nas outras quatro, o trabalho do Bope consistiu na varredura de locais para verificar se confirmava ou não a suspeita da presença de material explosivo.
A maioria das ocorrências foi em Cuiabá, mas os especialistas também tiveram que se deslocar para atender chamados nos municípios de Barra do Garças, Nova Maringá, Guiratinga e Boa Esperança do Norte.
Sabendo da importância da sua conquista, Thalyta se diz satisfeita por compor o Esquadrão de Bombas da PMMT.
"A sensação de ter concluído com êxito o curso é gratificante. Eu almejava muito e estar representando as mulheres na parte operacional no Esquadrão é uma satisfação. Pretendo e vou desempenhar a função da melhor forma possível e representar todas as mulheres de Mato Grosso", concluiu.