Um advogado de Cuiabá registrou boletim de ocorrência relatando ter sido ameaçado de morte e agredido por um policial civil que invadiu seu apartamento na Avenida Agrícola Paes de Barros, bairro Verdão. Segundo o relato, o policial teria apontado uma pistola para o peito e a cabeça do jurista, afirmando que iria matá-lo. O caso ocorreu na terça-feira passada, 03 de junho, e o policial teria invadido o apartamento do advogado na companhia de outros três policiais civis - um homem e duas mulheres.
Conforme o BO, o advogado estava em seu apartamento quando ouviu fortes pancadas na porta, seguida do arrombamento. O policial invadiu o apartamento na companhia de outros três agentes e deu voz de prisão contra o jurista. Durante a ação, o policial teria desferido chutes contra o homem e o atacado com um violão, causando uma lesão no braço da vítima, que tentou se defender.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
O advogado relatou também que, já na delegacia, o policial teve livre acesso à cela, onde foi ameaçá-lo verbalmente por três vezes, usando expressões como “filho da puta” e “vou te matar”. No boletim, o advogado afirma que ainda não retornou ao apartamento por medo.
Apesar do advogado dizer que não sabe porque teria sido agredido, um outro boletim de ocorrência indica o início da discórdia. Nesse outro BO, a esposa do policial acusa o advogado de importunação sexual. Porém, não há detalhes sobre a suposta importunação, apenas o relato da ação que resultou na prisão do advogado.
Na sequência, o advogado registrou um outro boletim, onde relatou que a testemunha ouvida no caso teria cometido crimes contra a honra dele. Segundo o registro, a testemunha teria atribuído ao comunicante a condição de “pessoa não grata”, além de afirmar que ele teria atitudes agressivas, deixado de pagar condomínio e praticado agressão física e cárcere privado contra sua ex-esposa.
O caso é investigado pela Polícia Civil.