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Polícia Terça-feira, 10 de Junho de 2025, 16:12 - A | A

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BARRACO EM CONDOMÍNIO

Advogado assedia esposa de policial, leva surra e é ameaçado de morte

Da Redação

Redação | Estadão Mato Grosso

Um advogado de Cuiabá registrou boletim de ocorrência relatando ter sido ameaçado de morte e agredido por um policial civil que invadiu seu apartamento na Avenida Agrícola Paes de Barros, bairro Verdão. Segundo o relato, o policial teria apontado uma pistola para o peito e a cabeça do jurista, afirmando que iria matá-lo. O caso ocorreu na terça-feira passada, 03 de junho, e o policial teria invadido o apartamento do advogado na companhia de outros três policiais civis  - um homem e duas mulheres.

Conforme o BO, o advogado estava em seu apartamento quando ouviu fortes pancadas na porta, seguida do arrombamento. O policial invadiu o apartamento na companhia de outros três agentes e deu voz de prisão contra o jurista. Durante a ação, o policial teria desferido chutes contra o homem e o atacado com um violão, causando uma lesão no braço da vítima, que tentou se defender.

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O advogado relatou também que, já na delegacia, o policial teve livre acesso à cela, onde foi ameaçá-lo verbalmente por três vezes, usando expressões como “filho da puta” e “vou te matar”. No boletim, o advogado afirma que ainda não retornou ao apartamento por medo.

Apesar do advogado dizer que não sabe porque teria sido agredido, um outro boletim de ocorrência indica o início da discórdia. Nesse outro BO, a esposa do policial acusa o advogado de importunação sexual. Porém, não há detalhes sobre a suposta importunação, apenas o relato da ação que resultou na prisão do advogado.

Na sequência, o advogado registrou um outro boletim, onde relatou que a testemunha ouvida no caso teria cometido crimes contra a honra dele. Segundo o registro, a testemunha teria atribuído ao comunicante a condição de “pessoa não grata”, além de afirmar que ele teria atitudes agressivas, deixado de pagar condomínio e praticado agressão física e cárcere privado contra sua ex-esposa.

O caso é investigado pela Polícia Civil.

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