O avanço da vacinação no Brasil tem trazido resultados maravilhosos na guerra contra o coronavírus, demonstrada pela queda expressiva no número de novos casos registrados e de mortes por covid-19. É incontestável que as vacinas estão salvando milhares de vidas. No entanto, ainda há quem resista a tomar aquela a picadinha, apoiando-se em mentiras e boatos espalhados pela internet. O crescimento da abstenção vacinal preocupa as autoridades, já que cria brechas para que o coronavírus continue se espalhando e volte a nos atormentar com uma nova onda de infecções e mortes.
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Cuiabá é uma das cidades que já avalia adotar medidas mais ‘drásticas’ para conter a abstenção vacinal. E não é pra pouco. Dados divulgados pela Prefeitura nesta quinta-feira, 25 de novembro, apontam que cerca de 57 mil pessoas estão com a segunda dose atrasada, sem contar as pessoas que sequer apareceram para tomar a primeira dose. Até o momento, pouco mais de 90% da população adulta de Cuiabá já tomou a primeira dose e 78% deste grupo já está com o esquema vacinal completo.
O passaporte vacinal é uma medida impopular, mas seus benefícios também são incontestáveis. Além da segurança proporcionada por afastar as pessoas possivelmente infectadas de ambientes onde há maior risco de contágio, a cobrança do passaporte estimula as pessoas a procurarem acertar o esquema vacinal. É o que mostra o exemplo de Rondonópolis, onde a adoção do passaporte criou um ‘boom’ na busca pela vacinação. Foram 20 mil pessoas vacinadas na primeira semana após o início da exigência, o que corresponde a quase 9% da população da cidade.
Resultados semelhantes foram registrados em outros municípios que também passaram a exigir o comprovante de imunização. No Rio de Janeiro, por exemplo, houve aumento de 31% na procura pela vacinação desde que o passaporte foi instituído.
Ninguém esperava que a essa altura do campeonato ainda fosse necessário combater correntes de desinformação que buscam sabotar nossa melhor arma contra o vírus. Não há argumentos que comprovem a ineficácia da vacina, basta ver a queda expressiva no registro de novos casos e mortes desde que a campanha de vacinação ganhou tração no país. Da mesma forma, não há evidências que comprovem qualquer efeito adverso que justifique a abstenção vacinal.
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Se quisermos voltar à vida normal, sem máscaras e sem restrições às reuniões e eventos, temos que tomar a vacina. É o aumento na proporção de pessoas vacinadas que permite conter o avanço da doença. Por isso, o passaporte é um ‘santo remédio’ contra os fujões e os negacionistas, que continuam a tentar sabotar nossa vitória sobre o vírus.