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Opinião Quinta-feira, 30 de Dezembro de 2021, 06:00 - A | A

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EDITORIAL - 30/12/2021

De que lado você está?

Da Editoria

Editoria | Estadão Mato Grosso

Ao entrar no Uber, no elevador do prédio, no transporte público, nas conversas ao redor da mesa, a pergunta que nos fazemos há mais de um ano é quando tudo isso irá acabar. Lembrar de como encaramos a pandemia no começo dela, e ver que agora estamos mais perdidos com novos casos de novas variantes surgindo, aumenta ainda mais o medo de não conseguir vislumbrar um futuro seguro.

Companheira inseparável e até irritável, para algumas pessoas, a máscara não deixará de ser um artigo. Uma peça de roupa, assim como a camisa, a blusa e o sapato que você usa diariamente e protege o seu corpo de ficar à mostra, a máscara também tem papel fundamental para proteger o seu corpo. E a dificuldade em se acostumar com esse pequeno e tão poderoso item acende um alerta em nossas mentes.

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Será que deixamos de confiar nela para evitar ficarmos doentes? O item, usado há tanto tempo pelos asiáticos, a máscara é tratada como elemento de sua vida cotidiana. É comum assistirmos filmes, séries e até documentários que mostram que o item não é e nunca foi algo novo. A cultura, de usar para evitar uma infecção, pode ser nova para nós, mas não impossível.

Nos últimos dias cresceu o número de casos de pessoas com sintomas de gripe e isso já está sobrecarregando as unidades de saúde. Prova disso é que grande parte dos municípios já estão mudando os horários e locais de atendimento para dar conta da demanda. Pessoas dormindo no chão, crianças, adultos, idosos, todos misturados e juntos para descobrir: o que eu tenho?

Agora que a vacinação parecia caminhar e aliviar a tensão que vivemos desde abril do ano passado, notamos uma diminuição ou inexistência de pessoas voltando para dar continuidade ao esquema vacinal. É preciso ter fé! Mas como mantê-la quando tudo parece ruir ao nosso lado?

Vacinas estão sendo esquecidas. As pessoas não estão indo se vacinar. As doses de reforço estão disponíveis, mas idosos não estão retornando aos postos. Os adolescentes e adultos também parecem não se importar e a pergunta é: o que mudou? A pandemia continua e agora temos outras doenças para nos preocuparmos. Até quando vamos continuar negando a ciência?

É preciso parar e refletir, um novo ano se aproxima e o que teremos? Mais mortes? Mais crises na economia? Mais famílias sendo destruídas pelo desemprego, doença e fome? Não podemos deixar que tudo se acabe assim, é preciso fazer mais! Fazer a nossa parte. Ir se vacinar, continuar de máscara e buscar manter distância, principalmente agora com um surto de gripe avassalador.

Não está tudo bem! Ninguém está protegido desse vírus, das variantes, da gripe. É preciso fazer o trabalho de formiguinha do começo, um protegendo o outro e só assim iremos conseguir passar por essa fase que já levou tantas pessoas queridas e continua nos assombrando. O grande vilão está aí, você vai lutar de que lado?

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