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Judiciário Terça-feira, 29 de Julho de 2025, 19:32 - A | A

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CONFLITO IDEOLÓGICO

PT aciona MP contra locutor e quer punição por fala contra esquerda

Locutor declarou apoio a Bolsonaro e atacou a esquerda durante a Expoagro

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

O Diretório do Partido dos Trabalhadores de Mato Grosso pediu providências ao Ministério Público do Estado (MPMT) contra o locutor de rodeio Cuiabano Lima. No último dia 29 de julho, o locutor fez um discurso contra à esquerda no estado e o partido apontou discriminação ideológica e discurso de ódio. O PT pediu punição através de uma ação pública. O pedido foi protocolado no último dia 21 de julho.

“Diante de toda a exposição requer-se ao D. Parquet que tome as Providências Jurídicas adequadas, com a protocolização da competente ação civil pública, como forma de evitar a continuidade dos crimes aqui informados, utilizando-se dessa medida de forma preventiva e punitiva, buscando-se a condenação pelos danos coletivos praticados e demais condutas penais, a serem bosquejadas em procedimento próprio”, pediu.

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Durante a Expoagro, o locutor utilizou o espaço para prestar apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. “Aqui é Bolsonaro, porra! E eu quero mandar, com todo respeito, um alô para a galera da esquerda: vá para à puta que pariu”, disse.

Com isso, o PT sustentou que a ação causou danos às pessoas presentes no evento. Além disso, explicou que a Expoagro recebe dinheiro público para custear o evento, sendo vedado o uso do dinheiro público para promover partidos políticos.

“Tal conduta praticada se deu com a arena da Expoagro lotada, servindo-se o requerido de sua posição privilegiada como locutor do evento, causando danos coletivos às pessoas de esquerda que ali se encontravam, ressoando nas demais pessoas de mesma ideologia que tomaram ciência através dos vários meios de mídia e que foram afetados na sua honra e dignidade, em plena discriminação ideológica, além de disseminação de ódio, injúria e incitação ao crime”, alegou.

Com isso, pediu que fosse aberto uma ação civil pública para que os responsáveis fossem punidos por danos coletivos.

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