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Geral Terça-feira, 15 de Julho de 2025, 11:44 - A | A

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OMISSÃO LULA

Fagundes critica omissão de Lula e sugere missão oficial com produtores aos EUA

Assessoria de Imprensa

Durante participação em audiência pública da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, nesta terça-feira (15), o senador Wellington Fagundes (PL-MT) fez críticas à falta de reação do governo brasileiro diante das tarifas impostas pelos Estados Unidos e sugeriu a criação de uma missão oficial aos EUA, com representantes do Congresso e do setor produtivo, principalmente para defender os interesses do agronegócio nacional.

“Como explicar que o governo Lula, com toda sua retórica de uma diplomacia altiva e ativa, não tenha conseguido antecipar ou neutralizar uma medida tão previsível, que já vinha sendo sinalizada desde o governo Trump?”, questionou Fagundes.

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O senador apontou que os setores mais afetados serão justamente os que sustentam a economia brasileira, como o agronegócio e a indústria de transformação, e cobrou mais responsabilidade do Executivo na condução da política externa.

“Já passou da hora de o presidente Lula parar com essas picuinhas ideológicas. O Brasil precisa de pragmatismo. O Congresso está pronto para ajudar, mas o governo precisa agir.”

Wellington propôs a criação de uma missão oficial aos Estados Unidos, com a presença de parlamentares e representantes do setor produtivo. Ele defendeu que a delegação tenha integrantes de estados estratégicos, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, e sugeriu nomes como o presidente da Aprosoja, Lucas Beber, para representar o agro nacional.

“Somos o maior produtor de soja do mundo. Mato Grosso já passou a Argentina e, mesmo assim, estamos pagando a conta de uma diplomacia descolada da realidade.”

Fagundes também citou o exemplo da pandemia, quando o então presidente Jair Bolsonaro viajou à Rússia, mesmo com divergências ideológicas, para garantir o fornecimento de fertilizantes e proteger a produção agropecuária brasileira.

“Se o campo para, a indústria para. E o comércio também. O Brasil não pode se dar ao luxo de cruzar os braços enquanto nossos produtores e toda a sociedade brasileira pagam a conta da inação diplomática”, concluiu.

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