O Cuiabá informou na tarde desta quinta-feira que a Ouvidoria de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) admitiu erro de arbitragem em um dos gols anulados da equipe no empate sem gols diante do Bahia, no último domingo, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O gol em questão havia sido marcado por Jenison, anulado pelo árbitro Raphael Claus sem consulta ao VAR. Claus assinalou falta de ataque do centroavante no lateral-direito Nino Paraíba. A afirmação da entidade foi em resposta à reclamação enviada pela diretoria do clube um dia depois da partida.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- Realmente, pois em que pese o atacante do Reclamante (Cuiabá) haver posto seu braço esquerdo sobre as costas do defensor oponente, não se percebe a ação de empurrar, ou seja, o movimento dinâmico do braço do atacante contra o corpo do adversário (...). Conquanto não se possa isentar os árbitros da responsabilidade, até porque eles devem estar preparados para as dificuldades da função, são perfeitamente compreensíveis do ponto de vista humano – diz parte da resposta da CBF.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
O documento da Ouvidoria estende a explicação e confirma que o VAR deveria ter chamado o árbitro Raphael Claus para revisar o lance.
- Cabe ao VAR o dever de realizar checagens utilizando todos os recursos disponíveis para ter uma conclusão correta. Assim, porém, as coisas não se passaram (...). Conclusivamente, portanto, houve erro da arbitragem e, principalmente do VAR, pelo motivo exposto – afirma a CBF em outro trecho da justificativa.
A Ouvidoria também se manifestou sobre outro lance contestado pelo Cuiabá. Naquele que seria o primeiro gol da equipe na partida, a auxiliar Neusa Ines Back apontou impedimento de Felipe Marques após passe de Max, na origem do lance concluído por Rafael Gava.
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
A diretoria questionou o momento escolhido para gerar a comprovação do impedimento, mas para o órgão, “o Reclamante não tem razão, pois o momento considerado para aferir o toque na bola foi, efetivamente, o do primeiro contato do pé do jogador com a bola, como o Reclamante constatará quando tiver acesso ao áudio e vídeo do lance”.
De acordo com a assessoria do Cuiabá, o clube ainda terá acesso aos áudios e vídeos da comunicação entre o VAR e Raphael Claus nos dois lances.