Dollar R$ 5,49 Euro R$ 6,31
Dollar R$ 5,49 Euro R$ 6,31

Eleições 2020 Terça-feira, 24 de Novembro de 2020, 12:45 - A | A

Terça-feira, 24 de Novembro de 2020, 12h:45 - A | A

ELEIÇÃO MUNICIPAL 

"Como íamos convencer o Lilo a ficar contra?" diz Kardec sobre neutralidade do PDT

Rafael Machado e Jefferson Oliveira

Sem conseguir consenso para o segundo turno da eleição para prefeito de Cuiabá, o presidente do PDT em Mato Grosso, Allan Kardec, destacou a decisão do maestro Fabrício, presidente municipal do partido e candidato a vice-prefeito da chapa encabeçada de Gisela Simona (PROS), em liberar os filiados na nova do pleito para fazer o “voto crítico”.

Kardec comentou que na legenda há um grupo de mulheres e de pessoas ligadas à cultura que negam apoio ao candidato Abílio (Podemos). No entanto, ele comentou que o vereador reeleito, Lilo Pinheiro, não poderia ficar fora da construção de apoio ao candidato por fazer parte do grupo de oposição a atual gestão e que por ter votado contra a cassação de Abílio na Câmara Municipal.

“Nós não conseguimos consenso dentro do partido. Nós temos um grupo de mulheres que se nega a fazer o apoio a Abílio. Nós temos um grupo de pessoas ligadas à cultura que também não irá com Abílio. Mas nós temos um vereador eleito que é presidente da CCJ [Comissão de Constituição e Justiça] e fez um parecer contra a cassação do Abílio, e com esse parecer é que a Justiça trouxe o Abílio de volta. Então, como que a gente ia fazer com que o Lilo, numa decisão partidária, pudesse ficar fora dessa construção?”, questionou o presidente do partido em entrevista à imprensa nesta segunda (24).

Ele ainda comentou que nenhum dos projetos apresentados pelos candidatos ao segundo turno representa o partido e que não conseguiu ver nesse momento um bom debate para Cuiabá.

“O que a gente tá vendo aí é acusações, eu quero saber é o que vai fazer lá no bairro onde eu moro, que ainda falta asfalto, ainda tem uma escola precária lá do município, não tem uma saúde boa, não tem iluminação pública. Eu quero ouvir isso”, disse.

Críticas – O presidente do PDT, que fazia parte da equipe de coordenação da campanha de Gisela, fez críticas à "aliada". Ele falou sobre a preparação do partido para eleição deste ano. A ideia inicial era lançar o maestro Fabrício como candidato a prefeito com aliança com o Rede e possibilidade do PCdoB no arco. Mas, decidiram integrar o grupo de Gisela devido ao perfil e pela experiência política.

“A Gisela tinha sido experimentada na urna. Era um quadro importante para nós, um perfil importante: servidora pública, mulher, já experimentada na urna. Nós entendemos que esse momento é de crescimento da mulher nas disputas eleitorais. Acho que o Fabrício foi grande ao ponto de recuar da sua disputa e oferecer se por como vice” disse.

Ele também comentou que faltou a candidata “abraçar” a causa da mulher, a causa negra e dos servidores públicos para que pudesse chegar ao segundo turno.

“Apesar de que a eleição de Cuiabá já chegou com um duelo próprio, entre Abílio e Emanuel. E a população gosta disso né, a população quer ver os duelos acontecerem. E eles aconteceram, tanto é que levaram os dois para o segundo turno”, disse. 

- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)

- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)

search