Faltando cinco dias para as eleições municipais e suplementar para o cargo de senador, o cenário ainda segue indefinido, principalmente na Capital que aponta para um possível segundo turno. Com um grande número de eleitores ainda indecisos sobre seus votos, a ‘reta final’ será decisiva para todos os candidatos.
O analista político Onofre Ribeiro destaca que o grande desafio neste pleito será o eleitorado que não irá comparecer às urnas no dia 15. Ele comenta que os candidatos que concorrem ao Palácio Alencastro ou à vaga de Mato Grosso no Senado Federal já tiveram a oportunidade de apresentar suas propostas e os eleitores que já definiram seus candidatos dificilmente mudarão seus posicionamentos. Já os indefinidos decidirão na última hora, no “escuro”.
Onofre acredita que o resultado da eleição vai surpreender a todo mundo e não enxerga favoritismo, principalmente na Capital. Em sua visão, o que acontecer ‘será do acaso’.
“Quem vai chegar à última hora sem saber em quem vai votar, vai votar mais no escuro, mas penso que o que vai fazer mais peso nessa eleição é o eleitor que não vai votar. Esse que vai ser o grande eleitorado, o que não vai votar”, disse.
Onofre observou que nenhum instituto de pesquisa buscou traçar o perfil do novo eleitor, que foi afetado pela pandemia do novo coronavírus.
“A pandemia mexeu na estrutura das pessoas, na estrutura economia, estrutura emocional. Muita gente perdeu emprego, renda, muita gente sofreu prejuízos grandes nos negócios e os governos, no caso da prefeitura, por exemplo, ela fechou abriu, fechou, abriu, fechou e não tinha uma linha de conduta muito clara sobre como lidar com a pandemia, evidentemente ninguém tinha”, comentou.
“Aí você pega um eleitor que perdeu renda, morreu amigos, parentes com medo de se contaminar, esse eleitor a gente não conhece a cara dele e uma coisa que considero muito grave, nenhum instituto de pesquisa foi capaz de traçar uma pesquisa qualitativa para saber qual o perfil desse eleitor, o que ele pensa”, destacou.
Onofre ainda criticou os candidatos que concorrem à prefeitura da Capital. Em sua avaliação, nenhum dos 8 postulantes apresentou propostas efetivas. “Nenhum dos candidatos tem um projeto efetivo de governo que tenha conheço, meio e fim. Cada dia eles aparecem com uma proposta diferente”, destacou.
“Nós estamos ouvindo do Roberto França falando as coisas que falava a “x” anos atrás, o Emanuel [Pinheiro] prometendo no desespero, a Gisela [Simona] não apresentou propostas muitas claras, o Abílio [Brunini] numa linha de tentar pegar um oportunismo de fato”, concluiu.
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