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Eleições 2020 Quarta-feira, 25 de Novembro de 2020, 08:20 - A | A

Quarta-feira, 25 de Novembro de 2020, 08h:20 - A | A

PREOCUPADO COM VOTOS

Abílio tenta desvincular imagem de França e Mendes de sua campanha

Jefferson Oliveira
Cuiabá

O candidato à Prefeitura de Cuiabá, Abílio (Podemos), que recebeu apoio da maioria de seus adversários neste segundo turno, vem enfrentando críticas de eleitores e até apoiadores nas redes sociais sobre a aliança formada com Roberto França (Patriotas) e também com o governador Mauro Mendes (DEM).

As críticas surgiram após eleitores econtrarem incoerência no discurso anticorrupção pregado pelo candidato. Roberto, de acordo com uma certidão expedida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, foi condenado a 8 anos e 8 meses de prisão pelos crimes de responsabilidade e falsidade ideológica. O próprio Roberto confirmou sua condenação. No entanto, afirmou que sua pena é de 6 anos e quatro meses de prisão.

Já contra o governador Mauro Mendes, pesa a insatisfação dos eleitores em relação ao trato com os servidores públicos, além de uma delação feita pelo empresário Mario de Queiroz Galvão homologada no Supremo Tribunal Federal (STF), onde ele diz que pagou pelo menos R$ 1 milhão em propina para o governador em outubro de 2012 e fevereiro de 2013, em três parcelas, quando Mendes era prefeito de Cuiabá.

Tentando evitar uma possível debandada de votos para seu adversário Emanuel Pinheiro (MDB), Abílio disse que ambos, França e Mendes, não estão na sua campanha. A fala foi feita na noite desta terça-feira, 24 de novembro, quando os dois candidatos se enfrentaram num encontro realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio-MT).

O candidato disse que apenas Gisela Simona (Pros), Marcelo Bussiki (DEM) e seu vice Felipe Wellaton (Cidadania) estão de fato em sua campanha. Abílio ainda disse que tentou chamar o secretário estadual de saúde Gilberto Figueiredo (PSB), mas devido aos problemas com a pandemia, ele achou viável não se afastar da pasta para atuar diretamente na campanha.

“Os demais que querem manifestar apoio a nós e referenciar a intenção de voto, é normal e legítimo, qualquer um pode referenciar essa intenção, mas quem realmente está na nossa campanha são Abílio, Wellaton, Gisela e Bussiki. O governador está envolvido nos trabalhos dele e eu agradeci a manifestação de voto dele, mas deixamos informado a ele que estamos na reta final e eu gostaria muito é de ter apoio da Virgínia Mendes”, declarou.

Abílio falou também que não tem nenhum compromisso com o governador Mauro Mendes e que esteve com ele apenas em uma única ocasião, desde que Mendes foi eleito governador e que esse encontro foi para pedir apoio do Bussiki e do Gilberto Figueiredo.

O candidato do Podemos ainda citou que conversou com a candidata derrotada ao Senado, Coronel Fernanda (Patriotas), que em Cuiabá conquistou mais de 80 mil votos. Porém, Fernanda disse que está ocupada com o fechamento de contas da sua campanha e não poderia estar efetivamente na campanha de Abílio.

Antes de explicar essas alianças, Abílio acabou se exaltando com jornalistas que o aguardavam para uma coletiva minutos antes do começo do debate. O candidato não gostou da pergunta feita e disse que os profissionais ali presentes prestavam serviço para o seu adversário político.

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