Último a se recuperar da crise causada pela pandemia de covid-19, o setor de serviços continua ‘empurrando’ a economia ‘ladeira acima’. O setor foi o principal responsável pelo bom resultado na geração de empregos formais em Mato Grosso durante o mês de agosto, respondendo por mais da metade dos 6.035 postos de trabalho criados. Esse número é resultado de 41.162 admissões contra 35.127 desligamentos.
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Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério da Economia na última quinta-feira (28), o setor de serviços criou 3.126 postos de trabalho formais durante o mês de agosto. O resultado é quase três vezes superior ao total de empregos criados pela construção, o segundo maior empregador do mês, que fechou agosto com saldo de 1.157 novas vagas.
De modo geral, os setores da economia mato-grossense fecharam o mês com números positivos para a geração de empregos, sendo a agropecuária a única exceção. O saldo de empregos gerados na Indústria foi de 1.118 vagas, enquanto o Comércio criou 864 oportunidades. Já a Agropecuária fechou com saldo negativo, encerrando 230 postos.
O superintendente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá, Fábio Granja, acredita que o resultado do comércio deve melhorar nos próximos meses, com o início da movimentação para as datas comemorativas de fim de ano. A expectativa é que o setor contrate mais de 2.400 trabalhadores até dezembro. Apesar de a maior parte dessas vagas serem temporárias, a estimativa é que até 15% se tornem efetivas em janeiro.
“Historicamente o comércio é líder em geração de empregos durante o último trimestre, muito devido ao movimento das vendas que se inicia já a partir do dia das crianças e se intensifica com a chegada do natal. A expectativa é termos um saldo positivo até o final do ano na capital de pelo menos mais 2.400 empregos, destacando um volume maior a partir de novembro”, ressaltou.
BOM MOMENTO - No acumulado do ano, o saldo de contratações já chega a 66.817. O número é seis vezes maior do que o registrado nos oito meses do ano passado, quando o saldo de geração de empregos atingiu apenas 10.002 vagas. Naquele ano, o comércio mato-grossense ainda sofria os efeitos econômicos mais graves da pandemia, com o fechamento da cidade por cerca de um mês e restrições para vários setores da economia.
Com o avanço da vacinação e a queda no número de casos, a vida retoma ares de normalidade e empreendimentos que atuam com serviços presenciais percebem o retorno dos clientes, preparando novas contratações.
O resultado foi demonstrado na mais recente Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No levantamento mais recente, referente ao mês de julho, o setor de serviços apresentou crescimento de 1,8%. No acumulado do ano, o setor apresenta desempenho positivo de 13,3%.