Não é só o mercado de unidades residenciais que está em alta. As unidades comerciais, que ‘estavam off’ há algum tempo, voltaram a ser lançadas como reflexo da alta procura por imóveis próprios. Neste semestre de 2021, a região metropolitana teve o lançamento do primeiro empreendimento comercial, após dois anos sem nada.
De acordo com a pesquisa da Brain, o lançamento comercial vertical corresponde a 11,4% do mercado.
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"O dado é reflexo do que estamos vivendo. Com o lançamento de condomínios mais afastados do centro da cidade, é natural que esses condomínios, onde as pessoas irão viver, tenham uma rede de serviços a sua disposição. Assim, lançam imóveis comerciais para atender essa demanda, que acaba impulsionada também", aponta Luis Felipe Portella Alves, da Remax Innova Prime.
Além das necessidades dos moradores que vão ocupar os condomínios lançados, há uma tendência de que a pandemia do novo coronavírus mude a forma como as pessoas trabalham, segundo explicou Guilherme Werner, sócio-consultor da Brain. Somadas, essas perspectivas alavancam o otimismo para investir em imóveis comerciais.
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Werner explica que o home-office foi uma realidade, mas não ao ponto de extinguir escritórios e corporações por completo. Agora, com a situação mais controlada, há uma tendência de volta aos escritórios, um ‘retorno ao normal’.
“As pessoas estão voltando a trabalhar dentro dos escritórios. Temos aí então um cenário de impulsionamento. Com a taxa Selic equilibrada, esse produto tem uma vocação clássica para o investidor, que sabe que esse modelo de trabalho não vai acabar”, reforça.
"Você ainda tem a insegurança comercial. Ela existe em todos os momentos e em todas as áreas. Seja ela comercial, pecuária, essa insegurança econômica existe, mas a galera tem ido na fé, tendo como foco a necessidade atual que é grande. Começamos a ver então o desenvolvimento de Cuiabá e Várzea Grande através desses "braços" que começam a ser necessários para expansão da vida urbana", finaliza Luis.
