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Economia Sexta-feira, 29 de Outubro de 2021, 07:00 - A | A

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PROMOÇÕES À VISTA

Mês de novembro tem alta intenção de compras

Aumento de circulação de dinheiro no comércio é incentivado pela Black Friday, que deve ter um público muito maior que no ano passado

Priscilla Silva

Repórter | Estadão Mato Grosso

Novembro, o penúltimo mês do ano, começa na próxima segunda-feira (1) e chega com boas perspectivas para o consumidor e comércio eletrônico. O dia da "queima dos estoques" já conhecido como Black Friday, no dia 26 de novembro, promete movimentar o comércio com um ‘boom’ de vendas devido às promoções.

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Na segunda Black Friday da pandemia, cerca de 91% dos brasileiros disseram ter intenção de realizar alguma compra. Quantitativo bem maior que o previsto em 2020 (47%). Os dados são de uma pesquisa feita pela empresa Offerwise, realizadora de estudos de mercado na América Latina a pedido da empresa Facebook.

“O consumidor está mais digitalizado, aderindo a outras formas de comprar e usando novos meios de pagamento. O ambiente virtual já faz parte do cotidiano de compras dele e as lojas on-line precisam desviar de todos esses erros para aproveitarem o potencial de vendas na Black Friday”, alerta Alessandro Gil, diretor-executivo da Linx Digital.

Apesar de o evento ocorrer só na última semana de novembro, comerciantes e clientes com intenção de compras já começaram a planejar seus gastos com antecedência, para garantir as melhores condições.

"A cada ano que passa, mais cedo o varejista começa a se preparar para a Black Friday, uma data que vem batendo recordes de venda, principalmente no ambiente digital. Segundo a Ebit | Nielsen, ano passado as vendas totais das lojas on-line na data cresceram 25,1% em relação a 2019, ultrapassando R$ 4 bilhões", destaca Linx, empresa brasileira especialista em tecnologia para o varejo.

Evitar os erros e garantir a efetivação das vendas é um dos motivos para a antecipação da preparação. Sendo o comércio eletrônico o principal canal de vendas, as empresas participantes investem em planejamento.

“É necessário conhecer seu segmento e seu público. É um grande erro não olhar o cenário de forma ampla e compreender o ecossistema de quem também trabalha nessa área, algo essencial para tomar notas e reproduzir estratégias certeiras”, aponta Alessandro Gil, diretor-executivo da Linx Digital.

“Se o varejista tem uma loja on-line de eletrônicos, por exemplo, é preciso analisar o mercado, ver quais itens o público mais busca, o que pretendem comprar na Black Friday. Planejamento é a chave e errar nesse ponto afeta o restante da operação”, completa.

Quem se prepara pode começar a vender mais cedo. O período de compras na Black Friday no Brasil não é limitado a apenas um dia. Em algumas empresas, as ofertas começam com até uma semana de antecedência e têm menos concorrência.

“O segundo erro para ser evitado a todo custo para quem tem uma loja on-line é não manter o foco nos objetivos para a data e em como alcançá-los. Qual a meta de faturamento? Quantos visitantes precisam navegar no site para gerar as conversões necessárias? Afunilando as respostas para essas perguntas e desenvolvendo soluções, o ticket médio do negócio poderá crescer”, afirma Alessandro.

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A honestidade dos preços também tem seu peso. Experiências de Black Friday anteriores transformaram os brasileiros em pesquisadores assíduos, mais capazes de identificar se os preços são realmente promocionais.

Gestores da Linx citam a pesquisa da Offerwise para mostrar que o brasileiro age com cautela quando vê anúncios durante a Black Friday. Segundo o levantamento, 80% dos consumidores busca mais informações sobre o produto, 28% visita uma loja física para ver o produto e 41% coloca o item na lista de compras de uma loja on-line.

“Hoje em dia, não basta disparar anúncios de oferta apenas durante o dia da Black Friday. A data agora dura o mês todo, e o varejista precisa definir estratégias, como o uso de mídia paga e orgânica, lives com influenciadores ou especialistas e promoção de reviews de produtos em blogs do nicho – as opções são infinitas. Não é somente sobre trazer o consumidor para o seu site, e sim sobre como converter aquele clique em vendas, e posteriormente em fidelização", aconselha.

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