Profissionais da educação realizam na manhã desta quarta-feira (29) um protesto em frente à Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT). Os educadores manifestam contra o decreto n.º723/2020 que propõem o redimensionamento de diversas escolas às cidades, a chamada municipalização. A reunião desse grupo visa chamar a atenção do governador Mauro Mendes (DEM).
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Conforme divulgado pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), o ato é composto por trabalhadores da educação de toda a Baixada Cuiabana, onde segundo eles, estes locais estão sendo fechados a partir de critérios estabelecidos pelo governo com anuência de prefeituras, sem estudos prévios de capacidade financeira, e sem a consulta da comunidade escolar.
Em tese, o reordenamento transferirá todos os anos iniciais, que compreende as turmas de 1.º ao 5.º ano do ensino fundamental para os municípios. Já o estado, ficará com os estudantes do 6.º ao 9.º ano.
“O decreto em si não pode impor aos municípios que assumam o primeiro ao quinto ano. Mas é uma política em construção com os municípios que não se opuserem”, crítica Valdeir Pereira, presidente do Sintep/MT.
Essa mudança na didática das escolas vem gerando polêmica desde que foi divulgada. No entanto, recentemente o secretário Estadual de Educação, Alan Porto, disse que não será feito um fechamento das instituições e sim uma mudança. O gestor vem sendo criticado principalmente pelo reordenamento de duas escolas em Várzea Grande.
“O diálogo existiu. Eu mesmo tive reuniões com o secretário Silvio Fidélis, com os diretores das unidades. A nossa equipe na semana passada [esteve] em todas as unidades escolares e nós estamos no processo de diálogo. Isso que nós estamos defendendo, esse redimensionamento, ele começa a ser executado a partir de 2022, então estamos discutindo três meses antes”, cita.