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Cidades Segunda-feira, 06 de Maio de 2024, 21:03 - A | A

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HOSPITAL FECHADO

Servidores criticam "reajuste vergonhoso" e deflagram greve em Cuiabá

Sindicato afirma que só haverá atendimento a pacientes internados ou que venham do interior, com consulta agendada

Gabriel Soares

Editor-Chefe | Estadão Mato Grosso

Servidores que atuam no Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM), em Cuiabá, entraram em greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira, 6 de maio. Eles se unem à paralisação nacional, que já conta com greve em 18 estados e o Distrito Federal. Os trabalhadores orientaram pacientes a não buscarem atendimento no Júlio Müller, pois só irão atender consultar já agendadas de pessoas do interior.

A greve foi aprovada em assembleia-geral realizada no dia 29 de abril, após a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) encaminhar proposta de reajuste salarial de 2,15%, apesar de já tendo sinalizado que poderia propor um reajuste de 14,07%. Os trabalhadores consideraram a proposta “vergonha” e um “assédio econômico”.

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“Foi aprovado que comissões setoriais do HUJM realizem blitz em seus respectivos blocos, explicando aos empregados não grevistas e pacientes, os motivos da greve. A comissão pede que pessoas que necessitem de tratamento, evitem ir ao Júlio Muller uma vez que serão atendidas apenas pessoas com consultas agendadas do interior. Os que se encontram internados terão procedimentos continuados”, diz a nota do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (SINDSEP-MT).

MOVIMENTO NACIONAL

Em Santa Catarina, a greve teve início em 2 de maio. No Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Carlos-SP, Sergipe, Tocantins e Mato Grosso, o início da paralisação foi marcado para esta segunda-feira, dia 6 de maio.

Em reunião realizada na terça-feira, 30, a direção da Ebserh apresentou uma nova proposta e reajuste de 2,50% como alternativa à proposta de índice de 2,15%, rejeitada por maioria absoluta da categoria.

A empresa ainda apresentou proposta de um acordo de ACT bienal, ou seja, que seria válido por dois anos, sendo que no período de 1º de março de 2025 a 28 de fevereiro de 2026 ofereceria 80% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Porém, a proposta não foi suficiente para alterar o convencimento dos trabalhadores.

 

*Com informações da assessoria

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