Integrantes da cúpula da CPI da Covid entregaram nesta quinta-feira (28) uma cópia do relatório final da comissão ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
O documento foi aprovado pela CPI na última terça-feira (26) e pede 80 indiciamentos, entre os quais o do presidente Jair Bolsonaro, pelo suposto cometimento de ao menos 9 crimes durante a pandemia.
Fux recebeu os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), presidente e vice da comissão, e Humberto Costa (PT-PE), membro do colegiado, no intervalo da sessão do STF desta quinta-feira.
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
Além de Jair Bolsonaro, a CPI recomendou o indiciamento de outros políticos com foro privilegiado, incluindo ministros, senadores e deputados federais. Se forem denunciados de fato pela Procuradoria-Geral da República, caberá ao STF julgar os casos.
Mais cedo, nesta quinta, os senadores distribuíram cópias do documento final da CPI ao Tribunal de Contas da União (TCU), à Procuradoria da República no Distrito Federal e à Procuradoria Geral do Trabalho.
Na quarta (27), o relatório final também foi entregue à Procuradoria-Geral da República (PGR), ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e ao ministro do STF Alexandre de Moraes, relator de inquéritos sobre fake news e milícias digitais. Veja abaixo:
Bolsonaro e redes sociais
No relatório final aprovado nesta terça, a CPI também pediu o afastamento do presidente Jair Bolsonaro de todas as redes sociais. Neste caso, a comissão acionou a Advocacia do Senado, que terá a missão de provocar o STF e a PGR.
A decisão da CPI foi tomada após Bolsonaro dizer, em live nas redes sociais, que haveria uma associação entre a vacinação contra Covid e o contágio pelo vírus HIV. Essa informação é falsa.
Após repercussão negativa, o registro da transmissão foi excluído por YouTube, Facebook e Instagram. O relatório cita a associação entre imunização e Covid feita por Bolsonaro.
“No dia 21 de outubro do corrente ano, o Presidente Jair Bolsonaro, mesmo depois da apresentação da primeira versão deste Relatório Final aos membros da CPI e ao País, chegou ao absurdo de sugerir, em sua live semanal, que as vacinas contra covid podem acelerar o surgimento da aids, citando notícia falsa sobre relatório supostamente proveniente do Reino Unido.”