O preço médio da gasolina nos postos do país subiu 0,64% esta semana, chegando a R$ 6,753 o litro, de acordo com levantamento divulgado nesta sexta-feira (12) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Essa foi a sexta semana consecutiva de alta.
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O valor máximo, de R$ 7,999, foi encontrado em Bagé, no Rio Grande do Sul, e em São Francisco de Itabapoana, no Rio de Janeiro.
É possível encontrar o litro da gasolina acima de R$ 7 em postos de estados:
- Acre (R$ 7,600);
- Alagoas (R$ 7,198);
- Amazonas (R$ 7,350;
- Bahia (R$ 7,299);
- Ceará (R$ 7,209);
- Distrito Federal (R$ 7,499);
- Espírito Santo (R$ 7,090);
- Goiás (R$ 7,499);
- Mato Grosso (R$ 7,379);
- Minas Gerais (R$ 7,639);
- Pará (R$ 7,480);
- Paraná (R$ 7,400);
- Pernambuco (R$ 7,439);
- Piauí (R$ 7,299);
- Rio de Janeiro (R$ 7,999);
- Rio Grande do Norte (R$ 7,299);
- Rio Grande do Sul (R$ 7,999);
- Rondônia (R$ 7,110);
- São Paulo (R$ 7,499);
- Tocantins (R$ 7,279).
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Inflação do motorista
Com o preço da gasolina, do gás natural (GNV) e do etanol em alta, a inflação para o motorista no Brasil disparou e já chega a 18,46% no acumulado em 12 meses até outubro, segundo um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). É a maior inflação para esse grupo desde 2000.
O principal 'motor' desse aumento é a desvalorização do real. Até sexta-feira (12), o dólar – moeda à qual o valor do petróleo é atrelado – acumulava alta de 5,22% sobre o real este ano.
O que dá força para esse movimento de perda de valor da moeda brasileira são as várias incertezas dos investidores com relação ao rumo da política econômica do governo Jair Bolsonaro.
Os postos de combustíveis de Porto Iguaçu, na Argentina, por exemplo, estão limitando a quantidade de abastecimento nas bombas para estrangeiros.
A medida foi adotada após muitos brasileiros começarem a cruzar a fronteira, pela Ponte Tancredo Neves, por Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.
Segundo os consumidores, o abastecimento no país vizinho é atrativo porque a gasolina tem sido encontrada pela metade do preço praticado no Brasil.
Inflação sobe para 1,25% em outubro
Puxado pela alta da gasolina, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, acelerou para 1,25% em outubro, após ter registrado taxa de 1,16% em setembro, mostram os dados divulgados na quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"Foi a maior variação para um mês de outubro desde 2002 (1,31%)", destacou o IBGE.
Com o resultado, a inflação acumula alta de 8,24% no ano e de 10,67% nos últimos 12 meses, acima do registrado nos 12 meses imediatamente anteriores (10,25%). Trata-se do maior índice para um intervalo de 1 ano desde janeiro de 2016 (10,71%).
Gasolina sobe pelo 6º mês seguido
Todos os 9 grupos de produtos e serviços pesquisados subiram em outubro, com destaque para os transportes (2,62%), principalmente, por conta dos combustíveis (3,21%).
A gasolina subiu 3,10% e teve o maior impacto individual na inflação de outubro, respondendo por 0,19 ponto percentual da alta do IPCA no mês. Foi a sexta alta consecutiva nos preços do combustível, que acumula 38,29% de variação no ano e 42,72% nos últimos 12 meses.