Os recentes ataques da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiros de Mato Grosso, pode fazer com que o governador Mauro Mendes (DEM) recue e vete a redução de alíquota para os militares.
Os deputados estaduais encabeçados por Sargento Elizeu Nascimento (PSL) e Eduardo Botelho (DEM) articularam com o governador para que os PMs e bombeiros tivessem uma redução da alíquota da previdência que atualmente é 14% para todos os servidores públicos.
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Após longos meses, o governador entendeu a necessidade da redução para a categoria e encaminhou um projeto para o desconto de 10,5% para militares que ganhem até R$ 9 mil. após aprovação, o presidente da Associação de Cabos e Soldados (ACS), sargento Laudicério Aguiar Machado atacou o governo dizendo que Mendes não cumpre com a regra da alíquota previdenciária para a categoria e que agiu de forma eleitoreira, sendo os cabos e soldados os mais prejudicados.
A indignação chegou aos ouvidos de Mauro Mendes que pode não sacionar a lei nos próximos dias. O governador já se mostrou insatisfeito com confrontos e pressões. Isso pôde ser visto recentemente na greve dos policiais penais que queriam um aumento salarial e recusaram 15% de aumento proposto pelo governo e declararam greve.
Rapidemante o governador encerrou as negociações e acionou a procuradoria-geral do estado (PGE) que entrou com uma ação na Justiça, e o desembargador Orlando Perri declarou ilegal a greve dos servidores, fazendo com que todos voltem ao trabalho com o mesmo salário sem nenhuma conquista.
Seguindo essa linha, os policiais militares e bombeiros que estavam a um passo de conseguir a redução da alíquota previdenciária, poderão continuar armagando o desconto de 14%, devida a birra feita pela ACS fazendo exigências, que o estado já afirmou que não tem condições de cumprir.
Elizeu ainda tenta reverter a situação e articular a sanção com o governador para que todos policiais e bombeiros sejam beneficiados.