A desembargadora Clarice Claudino, da Segunda Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), reclamou da atuação do advogado Elarmin Miranda, durante julgamento de um processo na última quarta-feira (1º). O clima esquentou quando o advogado suscitou uma questão de ordem e sugeriu que a desembargadora, relatora do processo, pedisse vista, pois o relatório não estaria condizente com o teor dos autos do processo.
"Em nome da moralidade da Justiça, eu peço à vossa excelência que peça vista. Isso que a desembargadora falou não consta no processo, não consta no processo. Não existe isso nos autos", afirmou o advogado.
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Em seguida, a desembargadora questiona o presidente da Segunda Câmara, desembargador Sebastião de Moraes Filho, se iria permitir o advogado 'atacar o Judiciário'.
"Eu já fui chamada de nomes que eu nunca tinha sido na minha vida, nesse processo, e agora vou ter que ouvir isso. Não é possível", disse a desembargadora.
Ao final, o julgamento foi adiado, atendendo a questão de ordem do advogado. Ele questionou qual desembargador iria participar da votação, já que na primeira foi o desembargador João Ferreira Filho, mas na última quarta-feira era a desembargadora Marilsen Addario que estava participando do julgamento.
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